Porquê David?
Num post quase antes deste, foi feita alusão ao Rei David, que a Bíblia menciona, mas também, como se percebeu, para dizer que o meu neto se chama David. Já fizeram um comentário, chamando-me avô (porque o sou), acrescentado um adjectivo qualificativo: «babado». Está bem, no que de bom e amigo se pretende transmitir.
Mas hoje venho com o tema dos Salmos, por causa do profeta David, em parte II, para cumprir o que lá ficou prometido.
Falar dos Salmos (da Bíblia, como é lógico) e para dizer, como ficou expresso, porque é que a numeração dos Salmos estão feitos, a partir do salmo 10, em duas numerações aparecendo uma normal e outra entre parêntesis. Exemplo, salmo 104 (103).
Como se disse o livro dos Salmos, terá tido vários autores e encontra-se directamente ligado à mais antiga designação utilizada para esta colecção de poemas ou cânticos religiosos. O nome para português deriva da palavra grega «Psalmoi» que é a que foi utilizada na antiga tradução grega, conhecida pelos Setenta, e que quer traduzir o termo hebraico "mizmorôt" (cânticos). Admite-se que este é o termo hebraico mais antigo.
A organização do livro dos Salmos, na Bíblia Hebraica actual, é constituída por 150 salmos, dos quais os salmos 1 e 2 são a abertura o salmo 150 representa o encerramento. Já disse que há, nos salmos, muitas referências e factos que constituem, de facto, passagens dos tempos de David e, na maior parte, se admite que este profeta é um dos seus autores. Mas existem factos, relativamente denunciadores do pós exílio, como outros pós-David, quase a roçar o início do Novo Testamento.
Voltemos à organização.
Na história antiga do texto bíblico, as numerações dos salmos variaram bastante, mas o conteúdo literário manteve-se. Como a divisão do texto era feito de maneiras diferentes, que resultava um número umas vezes inferior e outras superior a 150. Este era o número canónico no texto hebraico, conforme o encontraram os tradutores dos Setenta.
Assim, um resto desta situação dos Setenta na variedade da numeração dos Salmos é aquela que ficou e que transitou para as traduções latinas dela dependentes. Nestas, os salmos que se encontram entre o 9 e o 147, têm um número a menos, é adoptada pelas edições litúrgicas e no texto surge entre parêntesis.
Mas hoje venho com o tema dos Salmos, por causa do profeta David, em parte II, para cumprir o que lá ficou prometido.
Falar dos Salmos (da Bíblia, como é lógico) e para dizer, como ficou expresso, porque é que a numeração dos Salmos estão feitos, a partir do salmo 10, em duas numerações aparecendo uma normal e outra entre parêntesis. Exemplo, salmo 104 (103).
Como se disse o livro dos Salmos, terá tido vários autores e encontra-se directamente ligado à mais antiga designação utilizada para esta colecção de poemas ou cânticos religiosos. O nome para português deriva da palavra grega «Psalmoi» que é a que foi utilizada na antiga tradução grega, conhecida pelos Setenta, e que quer traduzir o termo hebraico "mizmorôt" (cânticos). Admite-se que este é o termo hebraico mais antigo.
A organização do livro dos Salmos, na Bíblia Hebraica actual, é constituída por 150 salmos, dos quais os salmos 1 e 2 são a abertura o salmo 150 representa o encerramento. Já disse que há, nos salmos, muitas referências e factos que constituem, de facto, passagens dos tempos de David e, na maior parte, se admite que este profeta é um dos seus autores. Mas existem factos, relativamente denunciadores do pós exílio, como outros pós-David, quase a roçar o início do Novo Testamento.
Voltemos à organização.
Na história antiga do texto bíblico, as numerações dos salmos variaram bastante, mas o conteúdo literário manteve-se. Como a divisão do texto era feito de maneiras diferentes, que resultava um número umas vezes inferior e outras superior a 150. Este era o número canónico no texto hebraico, conforme o encontraram os tradutores dos Setenta.
Assim, um resto desta situação dos Setenta na variedade da numeração dos Salmos é aquela que ficou e que transitou para as traduções latinas dela dependentes. Nestas, os salmos que se encontram entre o 9 e o 147, têm um número a menos, é adoptada pelas edições litúrgicas e no texto surge entre parêntesis.
Seria interessante podermos apresentar um mapa com as numerações conhecidas e usadas pelas duas Bíblias. Não me parece possível. Dizemos assim, por não sabermos como se faz em texto de blogue. Experimentamos, mas não deu.
É evidente que esta apresentação fica muito àquem daquilo que são e representam o Livro dos Salmos. Não se esgotaria só nesta explicação do porquê da ordenação numérica, como, por exemplo, os temas da interpretação, composição e datas, uso e lugar na Bíblia, classificação e, até, a teologia dos mesmos, nomeadamente, nesta matéria, sistematizar o pensamento que nos é oferecido.
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