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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

NA ÉPOCA DE NATAL



Um amigo, natural da freguesia e residente em Lisboa, já lá vão uns anitos, sugestionou-me com um vídeo idêntico. Lá fui à cata dele e aqui o deixo, porque o considero original, embora, certamente, haja quem não concorde muito. Mas na era digital e das novas tecnologias, como devemos encarar esta ideia? Natural, com a condescendência do espírito de Natal!
Porque ideias idênticas e interessantes, o Youtube tem lá mais... é só ir ver.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

INSUPORTÁVEL

QUEM AGUENTA?

Este blogue não foi criado para estas coisas. A ser verdade, também o tenho de usar para mostrar a minha indignação (mostrar indignação só, não chega)! Um amigo meu enviou-me este mail que vou procurar aqui reproduzir. E nem vou acrescentar mais nada, porque a este propósito, o que para aí há é demais e muito repetitivo! Diria escandaloso. Os anteriores eram escandalosos. Afinal, nada mudou!
E já me levaram mais de 200 Euros no subsídio de natal... que muita falta me fazem.
- Para o ano não há subsídios! Como vou pagar o seguro do meu bolinhas?
- Como vou pagar o IUC, na ordem de mais de uma centena de euros (para aí uns 150€) que é o normal dos carros de pequena cilindrada?
- Como vou pagar o IMI?
- Como vou pagar  o seguro da casa?
- Como vou aguentar e viver o dia a dia? Sempre metido em casa, para não gastar, mas mesmo assim...
Para ficarmos apenas por aqui.
Mas as comissões da troika, de centenas de milhões, têm de ser pagas!

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QUE LINDO EXEMPLO ! O tal carro novo que compraram para as obrigações protocolares.
E anda esta corja a impor tantos sacrifícios a quem já não pode mais, para isto... Estes gajos não tem vergonha na cara! Que lindo exemplo!!!



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Depois da ressaca das novas medidas de austeridade que vêm aí, os nossos governantes pedem poupança, contenção e que façamos mais uma vez sacríficos ...Nem deixam assentar a poeira, adquirem de rajada uma viatura para convidados do Estado. Um Mercedes S450CDI no valor de 140.876 euros . A explicação dada, foi pelo custo de manutenção da anterior viatura e obrigações protocolares.
Um cidadão normal que tenha um carro antigo e a precisar de uma revisão geral o que faz? Não brinquem connosco. Se não temos dinheiro e estamos em restrições alugue-se um carro por uns dias ou compre-se um carro híbrido e mais em conta. Receber com dignidade não é o mesmo que sumptuosidade.
É uma vergonha! Depois queixem-se, o povo - «o povo é sereno» - tem que acordar para isto e muito mais. Esta noticia veio a lume, mas haverá outras peripécias que não se sabem. Definitivamente o exemplo não vem de cima e assim não vamos lá.
O Presidente da República deveria inviabilizar esta compra. Devido à cimeira da NATO compramos carros, e por outro lado são estes senhores europeus que nos mandam apertar o cinto. Um verdadeiro paradoxo...
Não seria vergonha nenhuma pedir um carro emprestado à Europa para as nossas obrigações protocolares.
Que dirão a maioria dos portugueses que gostariam de trocar de carro e não têm possibilidades para isso' Não há dinheiro, não há gastos.
Este episódio mostra a nossa cultura permissiva - «quanto mais me bates mais gosto de ti» - mas que deve ser denunciada e condenada
DIVULGUEM E REVOLTEM-SE

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Nota: Até aos asteriscos, o conteúdo é o do mail recebido. Só formatei o texto. Com estes exemplos, nomeadamente com o do carro do homem da lambreta, não vamos longe. Mas já agora estou em pulgas de curisoidade para ver o fundo da panela, se é que o fundo e a panela ainda existam...

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Nota: A seguir aos asteriscos, o conteúdo é o do mail recebido. Só formatei o texto. Com estes exemplos, nomeadamente com o do carro do homem da lambreta, não vamos longe. Mas já agora estou em pulgas de curisoidade para ver o fundo da panela, se é que o fundo e a panela ainda existam...

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

domingo, 4 de dezembro de 2011

Festas religiosas

A Solenidade de Nª Sª da Conceição

De vez em quando, e desde que goste (o que, certamente, não vai acontecer com outros visitadores), deixei previsto que aqui diria alguma coisa sobre este dia - 8 de Dezembro - que marca algumas celebrações no lugar de Arrancada, promovidas pela Irmandade de Nossa Senhora da Conceição, a mais antiga instituição de índole religiosa existente na região, com 400 anos feitos em 2010.
O seu primeiro estatuto, o breve do Santo Padre Paulo Quinto, foi dado em Roma em 1610.

Hino Akathistos (que literalmente significa «estando de pé», porque se canta nesta posição) é o hino mariano mais famoso do Oriente cristão e, possivelmente, de toda a Igreja.
Composto originalmente em grego no final do século V, é de autor desconhecido. Sua autoria é atribuída a diversos personagens, porém não há nenhuma prova concludente e, possivelmente, talvez seja melhor assim.
Como disse um comentarista moderno, «é melhor que o hino seja anónimo. Assim é de todos porque é da Igreja». (transcrito, com a devida vénia, daqui)

A propósito deste evento e desta pequena história, este Hino vai ser cantado na Vigília da Sé (Aveiro), no dia 7 deste mês, com adaptações de um conhecido compositor de música litúrgica, António Cartageno (Padre) e que, em parte, está no vídeo que a seguir reproduzimos.
Foi apresentada, na sua versão original, em vários locais e celebrações importantes e de destaque, inclusivé do Vaticano com João Paulo II, e essa versão original tem uma duração de cerca de 45 minutos, só no canto. O que se reproduz, numa adaptação e autoria daquele compositor antes citado, tem cerca de 13 minutos... apenas.
Melhor que mais história e palavras, ouça a gravação, se o pretender. Destacamos, sem pretensiosismos ou qualquer outra intenção, a voz, em dueto, da soprano e da contralto, que, como se compreende, nem sequer conhecemos. A letra e a música está em várias partituras, e, como é bem de ver, na partitura que possuímos, que constituiu uma oportunidade para aprender.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Fundação Nª Sª Conceição

Momento de aniversário

Foi no passado dia 6 de Novembro. Idosos e não idosos, jovens e menos jovens, ali foram confraternizar num almoço de convívio, assinalando o 1º ano de utilização efectiva das novas instalações e já nove anos de actividade na freguesia!
Também me inscrevi e lá fui. Levei a máquina fotográfica e das fotos obtidas lembrei-me, só agora, de aqui deixar este slide. A pessoa da última foto do slide, faleceu esta semana.
Na próxima semana, para os católicos, celebra-se a Solenidade de Nª Sª da Conceição.


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Brumas da memória - 11

Os topónimos de Valongo e arredores

Citando o livro do Padre Francisco Dias Ladeira, «Município de Águeda», edição do autor dos anos 80 século XX, II volume, damos conta da seguinte passagem no que a Valongo diz respeito.

Praça de S. Pedro, frente à igreja, após a sua urbanização.
A sobressair do telhado da casa do lado direito, a torre da igreja.

«Continuando com os étimos e topónimos de Valongo, da vila de Valongo faziam parte, cem anos antes da nacionalidade, dois casais, Melares e Lanheses, este existente e aquele desaparecido, por sinal que, em 1101, foram comprados por João Gondesende e sua mulher Ximena Froiaz (Forjaz): «et de uilla Ualle Longo Melares et Laneses». Nesse documento na alusão ao monte molas (mós), que se reveste de sentido, arqueológico-industrial, no termo molas ou mós. Lanheses, grafado Laneses e Laieses... provem do latim lagenas, anterior ao século XIII, vertido por lagens. Lavegadas, também do latim lavicata, de lavegar. Quintã, igualmente latina, de quintana, que dá quintã, pequena quinta, foi antiga vila ou seja vilar, vilarinho, vilela... Sabugal igualmente do latim sambucale. Mas também pode provir de sabugueiro, ou ainda de origem militar, pois sambuca, ou instrumento militar grego, semelhante à arpa, ou então também sambuca uma espécie de arma ou máquina de guerra, para atacar fortalezas. Talvez mais viável esta, por causa da presença do castrelo, agregado fortificado, ou das proximidades do castro do Marnel ou dos castros de Recardães, Castro de Além e de S. Jorge. Claro que esta última referenciação só aparece em plena idade média; vinha bem longe o conhecimento de S. Jorge, sendo os castros anteriores ao cristianismo. Damos por terminadas estas notas sobre os lugares habitados. Se fôssemos para os locais, de que só fizemos pura menção a um terço de Agadão (cf. I vol. esta freguesia), nunca mais tinha fim e surgem, com frequência, vocábulos da maioria dos povos que por aqui aportaram, o que só faremos na monografia de Aguada de Baixo, e para essa freguesia, que foi sede de município.»

Nós é que não damos por terminadas estas histórias, fidedignas ou com alguma fantasia, diga quem o souber, voltaremos a consultar o que nos legou o Padre Francisco Dias Ladeira.

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