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sábado, 30 de outubro de 2010

Blogues da freguesia - 3

Blogue e Poesia


Estou em perfeita e completa sintonia com a maior parte dos blogues com origem na freguesia de Valongo do Vouga. Uns mais regulares, outros menos, mas não menosprezando nenhuns, antes enaltecendo-os a todos, conforme as possibilidades de cada um e do tema a que se dedicam.
Um dia destes andei por aí a fazer o balanço e a «visitar» todos eles e cheguei à conclusão que há cerca de 22 autores com blogues a navegar. Embora alguns já nem a página apresentam, outros estão muito desactualizados, ou melhor, estão muito bem «estacionados» e «abandonados» à espera que lhes dêem um pouco de vida.
Seja-me permitido evidenciar um, pelas suas características. Está intimamente ligado, úncia e exclusivamente, à poesia. Mas mesmo para mim, que da arte da poesia pouco sei, dá para sentir que ali existe uma veia fora do comum. Sei até que as suas autoras já concorreram em iniciativas literárias dedicadas à poesia. E o que leio e vejo nesse blogue é mesmo de «tombar» com aquilo que se lê, com os temas profundos, com a veia poética que ali existe e emerge diariamente, quase. Atenção ao aviso que está no blogue: inscrito na Sociedade Portuguesa de Autores.
Deixo-vos, lá em cima, com a imagem do blogue a que me refiro. O seu endereço é este:

http://www.apoesiadaisamar.blogspot.com/


E as suas autoras estão nesta montagem fotográfica muito sugestiva que me enviaram e que eu pedi para postar aqui. Admito que a maioria as conhece. Penso que o seu trabalho merece este destaque. E merecem também a visita e a leitura. Vejam, por favor. Não é necessário simpatizar com as autoras. É preciso perceber a natureza de que estão imbuídas e as mensagens que a sua poesia transmite.
Basta isto...

P.S. - Não estou a fazer isto por qualquer outro motivo que não seja dar-lhes o relevo que a situação e o trabalho justificam. Bem, se me disser que não aprecia o template, até posso concordar, o que não é necessário; já tiveram um mais adequado e consentâneo com o tema editorial do blogue. Mas o gosto não é nosso...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A nossa terra

Cantinhos de Aguieira



Acabo por lhe dar razão sobre o comentário que acabou de fazer.
É isso mesmo, enquanto a onda não passar, cá vai mais uma montagem de fotografias.
Estas, agora, dedicadas a Aguieira. A minha terra natal, diz-se, porque, parece, terei uma costela no Préstimo e vim por aí abaixo, ainda sem estradas, apenas serpentias de terra, à volta dos montes, que serviam de estrada até chegar cá abaixo, pelo menos até A-dos-Ferreiros. Porque daqui até Aguieira já se podia transitar (de bicicleta) com mais facilidade. Nunca cuidei em confirmar...
Esta Aguieira, que tem muito mais que mostrar, e mais a mais agora que está muito mais extensa do que o velho casario do centro do lugar, do Casal, do Meiral, do Covão, do Cimo da Rua, da Verdelha, etc., com o novo lugar que lhe dá enorme importância, a Cumeada, a nova zona residencial com importantes e belas moradias... para não falar do Vale das Figueiras... que coisas lindas!!!!!!!!

Blogues da freguesia - 2

Mais um blogue na freguesia
PÓVOAS DE VALONGO



É com redobrado prazer que damos a conhecer a existência de mais um blogue que, com origem no lugar da Redonda, vai falar da sua terra, da nossa terra, daquilo que se passa e muito mais coisas.
É seu autor o Miguel Santos Figueiredo, residente naquele lugar.
O Filipe Vidal, no seu «Valongo do Vouga» já lhe fez a justa apresentação e publicidade. Eu andava por aqui a procurar saber (é verdade, não sabia) como é que se postava aquela «face». Ajudado que fui, eis o gosto que tenho em apresentar a parte frontal e última do que consta no blogue do Miguel.
A propósito, convém informar que o Miguel tinha optado por um outro template, que trocou, agora, por este. Gostos não se discutem, respeitam-se... mas aceito mais este que o anterior, Miguel.
Força, toca de pugnar, por este meio, pela terra, que é ao fim e ao cabo os mais de 20 lugares da freguesia. Como que parafraseando um caso idêntico à beira-mar, podíamos aqui apelidar que Valongo do Vouga, com os seus lugares todos, podia constituir os «Estados Unidos de Valongo do Vouga».
Isto, claro está, a juntar a tantos outros blogues que estão na freguesia e que aqui, de alguns, temos feito alguma apresentação. Iremos aos outros, na devida altura.

O endereço: http://www.povoasdevalongo.blogspot.com/

A nossa terra

Vamos a Lamas do Vouga

Pois. Penso que adivinhei o que está a pensar. É isso mesmo, ainda estou na idade do brinquedo das fotografias, que me permite fazer isto e mais coisas.
A quem o devo? Também sei e já agradeci.
Ora nesta lenga-lenga de desalinhavadas palavras, o que pretendo neste momento é fazer estas montagens e dá-las a conhecer. Se não gostarem, digam-me, porque mudo e faço coisas a gosto (de todos?) de alguns.
Porque sempre disse que este sítio é do Marnel (Valongo) e Vouga (Rio, suas margens e locais), vamos agora até Lamas do Vouga. A seguir, logo se verá...

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Gente destas terras - 33

Joaquim Soares de Sousa Baptista
19 de Janeiro de 1874 - 28 de Outubro de 1963


Hoje decorre o aniversário do falecimento do grande e inesquecível benemérito dos pobres e da freguesia, Joaquim Soares de Sousa Baptista.
Não vou fazer uma longa lista de todas as obras que dinamizou, não vou fazer a lista de todo o bem que proporcionou aos seus conterrâneos, porque é demais conhecida. Também bafejei de alguma ajuda que me proporcionou, que não vou revelar, como é lógico mas sinto a obrigação de neste pequeno espaço o evocar precisamente na data da sua morte.
Não sei porquê, mas estas últimas páginas só se referem aos mortos. E, neste caso, para lembrar, também o falecimento físico deste Homem que via no outro o irmão, que necessitava e a quem sentia a obrigação de ajudar, qual parábola do bom Samaritano.
Naquele dia, não assisti ao seu funeral. Mas as notícias que me chegaram, foi de uma descrição fantástica, anormal, de manifestação de pesar, jamais vista,  que o povo de Valongo e fora dele, em peso, prestou ao seu Bemfeitor. Andava eu pela Guiné, naquele mês cinzento de Outubro de 1963.
Aqui deixo um modesto e singelo contributo para uma homenagem àquele que serviu de exemplo a muitos, que o seguiram, mas mais aqueles que não o seguiram.
Como eu não gosto nada deste mundo! Mas é nele que tenho de viver, até à hora...
Certamente que Sousa Baptista, para os que acreditam, tem, inevitavelmente, o seu lugar sagrado entre os sagrados. Que na paz celestial viva eternamente...

O que é a morte?

"Morreste-me"
Três poemas e cinco textos sobre a morte e esperança cristãs


Como já disse num post anterior sobre este tema, parece que só nos lembramos dos mortos e da morte nesta época. Não sei porquê... os nossos mortos, na minha opinião, devem ser lembrados diariamente. Faz melhor a nós e à alma dos nossos mortos uma oração simples, do que todas as manifestações exteriores que apenas servem para «mostrar» sentimentos que às vezes não correspondem...
A propósito, transcrevo do tal mail que recebo diariamente uns excertos sobre este assunto. Dizem assim:

«Estranhamente, a luz ténue da esperança cristã apresenta duas facetas paradoxais, em relação à morte. Por um lado, surge como salvação da morte e, nesse sentido, como condenação da morte, enquanto o que de pior pode acontecer aos humanos – e que é experimentado, sobretudo, na morte do outro que amamos; por outro lado, o caminho da esperança cristã só é possível através da morte, isto é, depois de dita a penúltima palavra sobre nós, pois é essa palavra que coloca um ponto final na nossa vida terrena e, desse modo, torna essa vida completa – mesmo que, na nossa perspetiva, pareça estar sempre incompleta. Ou seja, cada um de nós só será ele mesmo, sem mais possibilidade de alterar a sua identidade, quando morrer, por mais breve que seja o seu tempo de vida. Assim, a morte é inevitável, não apenas de facto – todos sabemos que morreremos – mas, em certo sentido, de direito – somos seres biologicamente finitos e, para o «encerramento» do nosso processo de construção da identidade pessoal, temos que morrer.»

Pode ler mais se clicar aqui

A nossa terra

Recantos em Arrancada

Não se pense que agora com brinquedo novo por cá, me dedico exclusivamente a esta coisa de fotografias, deixando para segundo plano outros assuntos.
Não é nada disso.
Também não estou a ser repetitivo. O software tem muito mais coisas e situações para escolher. Claro que, com esta amostra, o que pretendo, também, é fazendo ficar a saber como é.
Então escolhi, quase nos mesmos moldes da primeira montagem, ir na mesma via e apresentar agora esta. É que chego à conclusão que, às vezes, vendo a mesma coisa quase no mesmo formato, penso que acaba por se tornar diferente.
Depois, mais integrado, vou a outros recantos desta terra. Porque fotografias não faltam cá...
Desculpem qualquer coisinha...




quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Momentos...

...Como este

Fazem bem ao espírito e às doenças modernas provenientes do foro neurológico, psiquiátrico e quejandos.
Se gostar, ouça ao até ao fim... relaxe...
Que disse? Se estou doente?... não!
Eu gostei. E há mais por aí. Esta vinha num mail que costumo receber. O Youtube tem mais do mesmo autor e com os mesmos e outros instrumentos.
Domenico Scarlatti nasceu em 26 de Outubro de 1685. Permaneceu em Portugal durante cerca de nove anos. Compôs mais de 500 sonatas. Morreu em Madrid no ano de 1757.
Se quer ouvir outras músicas relacionadas com alguns textos, pode ir por aqui...




Ou então aprecie este outro momento, quer musical, quer de execução, ambos brilhantes...
Gosto, pronto, que é que se há-de fazer?...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

A nossa terra

As coisas são sempre simples...

Eu gostaria de contar. Melhor, eu gosto de partilhar...
E há quem partilhe também comigo... desculpem mas não digo...

Bem, passem as filosofias para o lado e vamos a coisas.
Isto é para dizer que com a ajuda de alguém, consegui fazer a montagem, nada difícil destas fotos que andam por aqui. Conclui que é interessante. E conclui também que é muito simples, desde que se saiba e se conheça. Mas para isto (saber e conhecer) é preciso aprender, e, se quisermos, aplicamos aqui uma outra terminologia: interesse.
Para terminar, direi ainda que isto é apenas um desabafo, porque não conhecia esta possibilidade, embora tenha por cá muita coisa de fotografia que até era capaz de sair uma coisa semelhante. Mas não sei trabalhar com isso. Alguém me ajudou e saiu como saiu, com facilidade...
Grato a quem ajudou.
Eis uma imagem de Igreja Paroquial, que tenho usado algumas vezes, a seguinte é um panorama da freguesia obtido a partir do Pinheiro Manso (Arrancada), a sede da Junta de Freguesia, que todos conhecem (quem é de cá) e, por fim, um aspecto da Quinta de Aguieira, com uma imagem que resultou de uma publicidade.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Associação Desportiva Valonguense

Captação de jovens desportistas



Num apelativo prospecto que digitalizei, o Valonguense quer lá os pequenos desportistas da freguesia ou fora dela. Já tinha "visto" este prospecto porque, penso, o Filipe já o terá apresentado no seu «valongodovouga». Que costumo visitar...
Também não cuidei, agora, de confirmar este pequeno pormenor.
O que interessa é que na realidade está aqui a colaboração do blogue, que também pensa na freguesia e nas suas Instituições, passe o exagero...
Além disso, fica também a arte inserida no prospecto divulgador da iniciativa. Era e é, também, esse o meu propósito.

Como o tempo passa!

Dois anos de bloguismo


Passou e tão depressa! Tão depressa que nem dei por isso...
É apenas para relembrar que foi em 9 de Outubro de 2008 que postei aqui, pela primeira vez, o texto que repito a seguir. Mal imaginava que passados dois anos ainda aqui andava!
Não é pessimismo, é apenas a expressão concreta de que admitia sempre a hipótese de ao fim deste tempo já não estar a fazer isto. Porque gosto de diversificar e andar por aí...
Bem, aqui fica o que em 9 de Outubro de 2008 deixei dito a quem me visitou por esta Internet sem fim...

*****
Como digo na apresentação (em acerca de mim), estou de "férias remuneradas", o que para bom entendedor... esta palavra basta, se não for apenas meia...
Por isso, andava por cá a magicar que ainda havia de ter aqui uma coisa destas... que nós, agora, em novas tecnologias falando, chamamos, concretamente, blogues.
Ora, correndo os riscos inerentes a tal "exposição" pública, acabei por aderir a esta "actividade" que, não me rendendo nada, vai proporcionar, pelo menos, alguma aprendizagem e viver a experiência destas coisas.
O objectivo é exactamente, como diz o nome do blogue, expor ideias, factos, história destas Terras do Marnel, que, como sabemos, vai das Talhadas até ao Vouga, ali pouco depois da Trofa, em Almear, onde se dá a junção dos rios que estão na origem do nome antes citado.
Sabemos, ainda, que o Marnel além de ter um percurso bastante longo na freguesia de Valongo do Vouga, também passa por Lamas, onde ele se mostra mais acentuadamente e se expraia, indo por aí abaixo, como disse, pela Trofa encontrando-se e dando um abraço ao Vouga ali próximo de Almear.
Se as coisas correrem como desejo, espero vir aqui regularmente, a ver se desperto alguma curiosidade, ao que posso chamar, agora, outros companheiros de blogues, que os há em quantidade e muitos que se destacam positivamente na apresentação, conteúdo e interesse e outras pessoas que gostam de "espreitar" (no bom sentido) as coisas que por aqui se passam. Como eu.
Esta coisa ainda não está com a apresentação que desejo. Mas, aos poucos, lá irei dando uns retoques e proporcionar até algumas curiosidades, como sejam a preservação, por imagem, de algumas relíquias que ainda por aí abundam, a ver se não desaparecem de todo do nosso imaginário e da documentação.
Quando for "descoberto" que os meus visitantes tenham e manifestem alguma dose de piedade e condescendência por quem e para quem inicia esta "carolice" de andar por aqui a trocar ideias.
Por ora, até breve...

domingo, 24 de outubro de 2010

Casa do Povo de Valongo do Vouga - 12

Adega Cooperativa em Valongo do Vouga

Primitivo edifício da Casa do Povo de Valongo do Vouga

Penso que não me levam a mal se contar aqui uma história, inédita para alguns, mas que não chegou a concretizar-se. Encontrei-a na Casa do Povo. Foi-me concedida autorização especial para fazer as pesquisas sobre um assunto que, espero, se venha a concretizar. Trata-se de «investigar», agora nos 50 anos da existência do Valonguense, como nasceu e como começou o futebol na freguesia. Em resultado dessas pesquisas, encontramos coisas interessantes. Outras estão a ser pesquisadas junto das pessoas que viveram os princípios do clube e até antes, com um GDA que durou cerca de 15 anos. E antes desta uma outra equipa, que não era o GDA.
É lógico que quando mexemos na história encontramos coisas, como na Junta de Freguesia, que certamente já passaram para o rol dos esquecidos e adormecidos.
Para minha surpresa, numa acta de 12 de Junho de 1955, dizia que «reuniram na Casa do Povo numerosos viticultores a fim de ouvirem a leitura dos Estatutos a que teria de obedecer a actividade da Adega Cooperativa de Valongo do Vouga, foi resolvido enviar à Junta Nacional do Vinho uma exposição contendo algumas alterações.»
Este documento revela a todos os títulos indesmentíveis que houve a tentativa de criar uma Adega Cooperativa na freguesia. E talvez se justificasse naquele tempo. E, como de costume, andava aqui a mão de Sousa Baptista. Nada mais encontramos, ainda, mas parece que não terá passado de intenções, embora positivas para o tempo mas que agora se teriam esfumado face às evoluções que temos a desdita de apreciar como estão a correr.

Valores destas terras

Na nostalgia dos tempos

Recordamos hoje a notícia que publicava o «Valongo do Vouga» de Dezembro de 1981, e que com a devida vénia aqui vimos reproduzir em digitalização.
É evidente que hoje o nome da licenciada está um pouco mais longo, passando a Ana Cristina Naia da Silva Gomes Castilho Dias.
Confirmo esta nostalgia, tanto mais que, pelo que sei, o seu filho Diogo já concluiu há tempos, brilhantemente, o seu curso superior de medicina (?). A Joana não sei ao certo em que momento se encontra na sua vida académica.
Ao certo, o que interessa, será recordar estes factos, já de 1981!!!
Como o tempo passa depressa...

As Meninas Mascarenhas

O LIVRO XXXIII


Interior da Quinta de Aguieira - A este sítio e pequeno edifício chamava-se o «Quiosque»

 Após uma permanência forçada, deitado numa banheira,  coberto de roupa molhada para ser lavada, o Dr. Joaquim Álvaro, futuro Visconde de Aguieira, acabou por se sair de mais uma embrulhada, com a ajuda perspicaz de outras pessoas. Mas a esta altura, há uma pergunta que importa salientar: como é que os perseguidores do Visconde de Aguieira souberam que ele e as suas pupilas estavam escondidos na Rua de Belomonte e em casa de Pedro Ransam? Porque é que foi feita segunda busca a esta casa? Vamos procurar seguir o raciocínio, lógico, aliás, do Dr. José Joaquim da Silva Pinho, o narrador desta interessante história.
Uma das meninas estava numa casa frente ao convento das freiras de Santa Clara e a mais nova conduzida e resguardada em casa do cirurgião Lima pela sua criada, a destemida e atlética amazona, cuja atitude fora de série, já contámos.
Era assim. À casa da rua de Belomonte iam algumas meninas, de boas famílias do Porto, a fim de poderem aprender lavores e a falar francês, muito em voga na época. Quando as pupilas de Joaquim Álvaro apareceram na casa de madame Mesnier, esta disse às suas discípulas que tinham mais duas companheiras, que vinham de Vila Real, para receber lições de línguas e prendas de costura e bordados. Não adiantou nem esclareceu mais nada.
Claro que isto foi o fio condutor para que cada uma das meninas de madame Mesnier transmitissem em suas casas o que consideraram uma novidade. E esta situação foi coincidente com a publicação dos anúncios a oferecer duzentas moedas de ouro a quem descobrisse o seu paradeiro.
O pai de uma das discípulas, pouco escrupuloso, logo admitiu a hipótese de serem as duas Meninas a que os anúncios se referiam e pensando que poderia ganhar todo aquele dinheiro, foi à polícia e fez a denúncia deixando o seu nome e morada.
A polícia procedeu a uma investigação e foi dar com a filha do denunciante e esta descreveu os sinais fisionómicos das crianças recém-chegadas, convencendo-se que se estaria perante as Meninas Mascarenhas. Depois ordenou-se o assalto e busca à casa da rua de Belomonte que já foi contada.
O segundo assalto, de que se safou Joaquim Álvaro deitado na banheira, deveu-se a outro factor que iremos descrever a seguir.

Como os exemplos ensinam

Oração sem fé vai a pé


Sherlock Holmes e o Dr. Watson acampavam na floresta. Estavam prestes a adormecer, deitados sob o céu estrelado, quando o detective perguntou ao seu assistente: «Watson, observe: o que é que vê?».
«Vejo milhares e milhares de estrelas.»
«E o que é que isso quer dizer para si, Watson?»
«Quer dizer que, entre todos os planetas do universo, somos verdadeiramente afortunados por estar aqui na Terra. Somos pequenos aos olhos de Deus, mas muito especiais para o seu coração. E para si, Holmes, o que significa?»
«Significa que alguém roubou a nossa tenda!»

*****
 
Era tudo terrivelmente primitivo, mas é onde muitos continuam presos, tentando controlar e manipular um pequeno e não muito simpático Deus com subornos, promessas e observâncias religiosas desprovidas de adesão interior.


Comentário sobre a parábola bíblica do fariseu e do publicano.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Portugal Infantilizado

"  Diálogo em tempo de escombros"  ao vivo


 Ao contrário de outras partes da Europa, Portugal permaneceu rural, paternalista, autoritário, bastante infantilizado e com sistemas eleitorais restritos, já que os seus protagonistas não tinham confiança num povo que não educavam.
No meio destas vicissitudes manteve-se com grande consistência uma rede de humanismo, que é o nosso melhor capital para o futuro.

(D. Manuel Clemente, Bispo do Porto)
*****

Não faz mal algum conhecer a opinião de outras pessoas.
Desde que exponham ideias com razoabilidade, honestamente e abertamente.
De alguma conversa desconexada, andamos nós pelos cabelos.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Notícias da Redonda

O 13º aniversário da ACRAR
 


Aspecto parcial dos confraternizantes

No domingo, dia 17 deste mês de Outubro, do ano de 2010, os habitantes do lugar da Redonda, desta freguesia, reuniram-se em confraternização, em mesas compridas, onde cabiam todos os seus elementos e até outros, para comemorar o 13º aniversário da sua Associação Cultural e Recreativa da Redonda.
Pela deferência habitual do Filipe Vidal, aqui registamos este singelo mas significativo acto e efeméride, que congregou todos, mas mesmo todos, aqueles que lá residem. Com a fotografia que nos enviou.
Como já explicámos, a ACRAR foi fundada com o objectivo de congregar as pessoas, fazer com que aquele local tivesse alguma coisa mais além das residências de cada um. E, como é já muito corrente dizer-se, tentando desta forma evitar a «desertificação», que tudo leva, até a história do lugar, por mais antiga que seja.
Não é desprezável esta teoria porque, infelizmente, na freguesia o desaparecimento de localidades, outrora muito habitadas, concorridas e importantes acabou por ser um facto que não se pode olvidar.

O que é a morte?

Comemoração de finados


«A morte não é apenas um problema, é um momento-chave da vida, que todos somos convidados a viver.
A morte é apenas a penúltima palavra sobre nós, pois coloca um ponto final na nossa vida na Terra, tornando assim essa vida completa.
Pela nossa morte “encerramos” o processo de construção da nossa própria identidade. Termina a vida em liberdade, que nos permite ser o que seremos.»
 *****

Pelo facto de estarmos próximos da comemoração de finados (não confundir com o Dia de Todos os Santos, que nada tem a ver com aqueles), penso que apenas se acentua só nesta época e nesta altura, uma outra "atenção" que as pessoas dão à morte e ao seu significado. Manifesto alguma perplexidade e estranheza, porque depois, ao longo do ano, comportamo-nos como se nada viesse a acontecer. É, nesta altura, que nos lembramos mais daqueles que nos antecederam e, nos dias restantes do ano, «eles» passam um pouco apenas ao nosso lado.Isto é, está em causa a morte, numa época triste, cinzenta e, às vezes, de muito frio, como também é vista a morte. Fria, que nem uma pedra, mas implacável...
A propósito, convido-o, visitante, a ler um pouco mais sobre isto, clicando por aqui.

domingo, 17 de outubro de 2010

Associação Desportiva Valonguense

O 50º aniversário em algumas imagens

Ontem, dia 16 de Outubro, deste ano de 2010, conforme programado, assinalou-se o 50º aniversário da fundação oficial da Associação Desportiva Valonguense, cujos primeiros Estatutos foram aprovados por despacho do Ministro da Educação Nacional de 26 de Setembro de 1960. O seu início conta-se a partir de 1 de Janeiro daquele ano.
Pelos documentos da A F de Aveiro, através da ficha de Filiação de Clubes, da época de 1962/1963, encontra-se neste documento o nome do campo, denominado «Sousa Baptista», identifica os Corpos Gerentes, bem como o Boletim de Jogo n.º 1 com o Valecambrense, que o Valonguense perdeu por 0-1.
Por agora fica o slide de algumas imagens, relacionadas com as comemorações.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Associação Desportiva Valonguense

50º Aniversário

A ADV-Associação Desportiva Valonguense, já completou 50 anos de actividade da sua função desportiva local, mais concretamente na área de futebol. Recorde-se que a sua oficialização nos meandros futebolísticos ocorreu a 1 de Janeiro de 1960.
Não é por causa da palavra «futebol» que aqui vimos postar uma mensagem para quem nos leia.
Penso que mais que a palavra, um tanto gasta pelo negativismo que encerra, e que muitos lhe atribuem, continua a ser causas de paixões, discussões, e outras coisas menos adequadas que, ainda hoje, se têm verificado, que ficamos pasmados a olhar o passado, até o presente, para daqui não tirar algumas ilações para o futuro. O futuro não é saudosismo do passado nem apenas  a  contar com o presente.
Há quem não goste do futebol e lhe atire um certo asco da sua má vontade em considerar este desporto como uma actividade que, deixando de ser «desporto» anda por aí a ser considerado «indústria do futebol»
Mas que ninguém enjeite que se trata de um fenómeno que é acolitado por um conjunto de factores que, à sua volta, criam uma actividade económica que faz gerar e criar alguma riqueza. Os cépticos dirão: 'riqueza para alguns, nomeadamente jogadores de futebol'.
É verdade.
Mas o que importa agora aqui referenciar é o «outro futebol», aquele que nas terras modestas e até com dificuldades o «usam» para levar longe o seu nome, neste caso, Valongo do Vouga.
Para além da formação contida nesta actividade nos meios não citadinos, essencialmente dirigida a jovens, esta nossa Associação Desportiva Valonguense vale por tudo isto: representatividade da freguesia de Valongo do Vouga e formação dos jovens.
Amanhã comemoram-se os cinquenta anos, com algumas actividades, de acordo com as possibilidades da Instituição e tendo em conta o momento difícil que se atravessa e do qual se ressente também, e que aqui  faremos registo informativo, nomeadamente com as fotos que servem, sempre, do primeiro documento que tal efeméride representa e do espírito que lhe está subjacente.
Porém, penso que será oportuno poder informar que andamos de volta de algumas pesquisas sobre o futebol na freguesia e, mais do que se pensava, encontrou-se alguma coisa que, penso, poderá permitir alguma curiosidade e, até, bastantes surpresas, tendo em conta o meio que somos e por onde gravitou o futebol nos seus primórdios.
Mas mais que isto, ainda nada posso adiantar.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Matemática: ciência exacta

Ora veja, como estas contas estão correctas!
Isto só de brasileiros...
Deixo ficar só mais este vídeo, porque me divertiu.
Espero que se divirta também.


Política Sueca

Os bons exemplos ou a maneira cívica de poupar.
É que se estão ao serviço do país (do povo) não precisam de mordomias e previlégios.
Não é preciso comentar mais. Só peço que veja este vídeo, que já passou por noticiários de TV, e tire você mesmo as suas conclusões. Porque mostrá-lo uma vez mais, não aborrece, certamente.
Isto é só cá por coisas.

Gente destas terras - 32

Os coleccionadores locais
Manuel da Silva Ferreira Martins, de Brunhido, também conhecido em Valongo do Vouga por “Manuel da Garagem” (porque é e sempre foi mecânico de motores de duas rodas e equipamentos mecânicos agrícolas e outras mecânicas mais complicadas), esteve presente na 10ª exposição “Portsugar” que decorreu em Elvas e dirigida exclusivamente a pessoas que tenham como 'hoby' a colecção de pacotes de açúcar.
Esta mostra de coleccionadores decorreu no fim-de-semana de 25 e 26 de Setembro.
Manuel Martins colecciona pacotes de açúcar há 20 anos tendo cerca de 15.000 exemplares. É obra...
E ainda faz um balanço positivo da sua participação neste certame, no qual estiveram reunidos cerca de 400 participantes e permitiu-lhe obter mais trocas e contactos que são fundamentais para este tipo de coleccionismo.
No final os envolvidos na exposição participaram num agradável jantar convívio.
O culminar da paixão do coleccionismo!
Há por aí mais, relativamente reservados...
Nota: - Por gentileza do blogue: http://www.valongodovouga.blogs.sapo.pt/

Histórias de localidades

Gafanha da Nazaré - 100 anos
Estas coisas da Internet colocam-nos, sempre, nos mais diversos caminhos e encontros. Foi por eles que tenho contactado (e conhecido pessoalmente) alguns companheiros e, por causa disso, quando posso e são de perto, lá os visito de quando em vez.
Está neste caso um Homem da beira-mar, que tem dado todo o seu tempo às mais diversas boas obras e actividades, desde professor de Universidade Sénior, na Gafanha, onde reside e que se chama Fernando Martins, até às actividades blogueiras e outras.
Já era pessoa minha conhecida antes destas coisas de blogues. Mas numa primeira visita, que já aconteceu há muito, reavivamos esses conhecimentos e reforçamos algumas relações.
Desses contactos, resultou ter ficado a saber que o nosso amigo (posso dizer assim) Fernando Martins, aposentado do ensino, foi contemporâneo e relacionou-se pessoalmente com o Inspector Gomes dos Santos. Nota-se o brilho que os olhos demonstram quando falávamos dele e nele.Fiquei em visitá-lo. Mas fazer um contacto prévio, não fosse a viagem em vão, por causa de alguns dos seus afazeres, que são muitos. Então fiquei a saber que entre estes, celebravam-se este ano 100 anos da fundação  da Paróquia da Gafanha da Nazaré, cujas comemorações com um vasto programa que ainda decorre, se não estou em erro. Mas ao Fernando Martins também foi pedida uma colaboração e ficou entregue a melhor (?) parte.Pesquisar e arranjar estórias sobre a vida da criação da paróquia, desde os alvores, também, da República.E fê-lo de uma forma não só competente, como também historicamente completa.Estou a ver como é que aquele povo da Gafanha desbravou areias para tornar em terra arável e produtiva, mitigando fomes que outrora as gentes da beira-mar sofriam e viviam.É a digitalização desse livro que aqui quero mostrar.Fernando Martins é o responsável e editor do blogue pela-positiva.blospot.com. Se alguém tiver interesse no livro, pode contactá-lo (o mail está no seu blogue) ou adquiri-lo no Cartório Paroquial. São apenas dez euros... vá lá... não custa nada...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Actividades da ACRAR

Comemoração do 13º aniversário
A Associação Cultural e Recreativa da Redonda, desta freguesia, com sede no lugar do mesmo nome, vai levar a efeito algumas actividades, que constam nos cartazes divulgados por aí e que não conseguimos reproduzir, que temos todo o empenho em aqui deixar para hipotéticos interessados.
Com estas actividades pretende-se comemorar treze anos de existência de uma associação que foi fundada numa aldeia de dimensão populacional diminuta, com o objectivo de criar sinergias que congreguem as pessoas em torno da sua terra e da sua história.
Uma Associação deste género é mesmo aglutinador dos objectivos a que se propõe.
Que tenha muitos anos de vida e que as pessoas que se doam em prol do seu lugar, vejam os resultados positivos do seu trabalho.

As Meninas Mascarenhas

O LIVRO - XXXII

Tínhamos deixado esta narrativa no momento em que todos festejavam a astúcia da senhora Mesnier, em ter escondido o Dr. Joaquim Álvaro debaixo de uns colchões do seu quarto.
Cogitavam, também, que se o esconderijo do tutor das Meninas foi descoberto é porque havia um denunciante e este não deixaria de continuar a usar os seus maléficos artifícios para o voltar a fazer. E diz o Dr. José Joaquim da Silva Pinho, «que mais tarde se saberá.»
É que, tenho presente de ter lido, que o autor, com uma co-autora das denúncias do esconderijo é adiante descoberta. Mas lá chegaremos.

Não sei se a banheira que escondeu Dr. Joaquim Álvaro era idêntica ou não.
Mas a banheira foi, neste caso, o instrumento do esconderijo.

Dois ou três dias depois destes acontecimentos, a polícia faz nova busca em casa do Pedro Ransam, o cidadão francês  morador na rua de Belomonte, no Porto. O chefe da diligência, como de costume, era o dr. Francisco de Resende, médico, de Aveiro e que aqui já identificamos.
Bateu à porta era ainda manhã cedo. Ransam assomou à janela e percebeu que se iria passar cena idêntica à que já foi narrada.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

A Junta de Freguesia na história - 62

Após a inauguração
A condecoração de Souza Baptista

Tinha dito na Junta de Freguesia na história - 61, referente ao conteúdo da acta da sessão de 12 de Abril de 1959, que relata a inauguração do edifício que seria a primeira sede própria da Junta, havia ainda outro facto histórico que aqui traríamos.
É o que fazemos agora.
Após terminada a sessão desta Junta, o Subsecretário da Educação, Dr. Baltazar Rebelo de Sousa, distinguiu Souza Baptista, cuja redacção é a que a seguir se reproduz da referida acta:

«Encerrou-se depois a sessão para se dar início a outra no Edifício da Casa do Povo, que fica próxima, e onde o Sr. Subsecretário depois de proferir um belo e criterioso discurso, impôs as insígnias de Mérito Agrícola ao nosso ilustre conterrâneo Sr. Joaquim Soares de Sousa Baptista por uma longa vida de fecundas benemerências em favor dos desprotegidos e em prol do progresso da lavoura em cuja matéria é duma competência invulgar, sendo por esse facto, procurador à Câmara Corporativa.»

E termina assim a acta que faz menção especial a um facto que se passou na Casa do Povo, em tempo posterior ao da inauguração da sede da Junta de Freguesia.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Comemorações da implantação da República

O discurso do Presidente 

Se o regime monárquico, como disse o seu último chefe de governo, suscitava a indiferença do povo, porque durou tão pouco tempo a Primeira República? Se tinham ideais tão elevados, porque se deixaram os políticos republicanos enredar em conflitos e divisões que acabaram por conduzir o país para uma ditadura?
É pacífica a conclusão de que a República foi um regime atravessado por querelas e lutas que pouco diziam ao comum dos Portugueses. Lutas que eram perfeitamente secundárias face aos problemas que o País tinha de enfrentar: o analfabetismo e a pobreza, o atraso económico, as desigualdades, a dependência do exterior, a entrada na Grande Guerra, o desequilíbrio das contas públicas.
O essencial não é a discussão e a luta dos políticos. Há cem anos, como hoje, o essencial é a vida concreta das pessoas.

Leia o discurso completo aqui

A Junta de Freguesia na história - 61

Inauguração do primeiro edifício da Junta

Desviando-nos um pouco da ordem cronológica da data que temos seguido, nas história da Junta de Freguesia, e porque encontramos o relato circunstanciado do que foi a cerimónia da inauguração do edifício-sede da Junta de Freguesia, antes de terem «nascido» as actuais instalações e que vamos tentar reproduzir e que tem por título:


Acta da Sessão de inauguração do novo edifício da sede da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, concelho de Águeda.
Em 12 de Abril de 1959

Do lado esquerdo a sede da antiga Junta de Freguesia, cuja inauguração está descrita na acta que se reproduz. Ao lado a capela do Espírito Santo, antes de ter sido substituída pela actual

Esta acta tem início com as palavras de estilo, como são normalmente conhecidas e diz que é «para inaugurar o edifício da sua nova sede, situado neste referido lugar da Póvoa, junto da vetusta capelinha da invocação do Divino Espírito Santo.»

A acta tem a caligrafia inconfundível do nosso conterrâneo Nelson Morais Rachinhas, já falecido, que exercia as funções de escrivão da Junta e esta era constituída por Manuel Marques de Almeida, António Gomes da Silva Paula e José de Almeida Branco.

E dizia ainda:
«Assistiu ao acto muito povo e altas entidades entre as quais Suas Exas. o Sr. Subsecretário da Educação Nacional, Sr. Dr. Baltazar Rebelo de Sousa, Dr. Manuel José Homem de Melo, Deputado da Nação e 2º Conde de Águeda, Governador Civil do Distrito, Dr. Jaime Ferreira, Srs. Inspector e Director do Distrito Escolar de Aveiro, respectivamente Arménio Gomes dos Santos e Boaventura Pereira de Melo, os Srs. Comendadores Joaquim Soares de Sousa Baptista e Dr. Augusto Soares de Sousa Baptista, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Engº Gil Pires Martins e Vice-Presidente da mesma Câmara, Sr. António de Bastos Xavier, Director do Hospital da Misericórdia de Águeda, Dr. Mateus Pereira Barba dos Anjos e muitas outras individualidades de relêvo de dentro e de fora do Concelho».

Ontem como hoje. Dizia-se: «Cortou a fita simbólica Sua Ex.ª o Sr. Subsecretário da Educação Nacional.»
Houve vários oradores, como Sousa Baptista, o Dr. Manuel José Homem de Melo e o referido membro do governo.

E acrescenta-se esta curiosidade:
«...sendo prestada justiça ao Presidente da Junta, Sr. Joaquim Ferreira Rachinhas, recentemente falecido, natural de Aguieira e residente em Carvalhal da Portela, o qual coadjuvado pelos outros membros, Srs. José de Almeida Branco e Manuel Marques de Almeida, muito concorreu para a construção do novo Edifício com o seu zêlo e boa administração dos bens paroquiais.»

E terminava desta forma, bastante curiosa:
«...sendo também justo relembrar que o jovem Deputado e Conde de Águeda, Sr. Dr. Manuel José Homem de Melo, foi quem cedeu o terreno destinado à construção, o qual pertencia à antiga Casa de Aguieira, sua propriedade. Foi seguidamente descerrado um retrato do referido Presidente, Sr. Joaquim Ferreira Rachinhas.»

Nesta acta, consta ainda outro facto que será evidenciado em separado.

Nota: - Sei que há fotos da sede antiga. Tenho pena, mas não tenho nenhuma. Se a arranjar ainda a coloco por aqui... agora fica a imagem da actual sede...
É o que faço agora. Embora a qualidade da foto não seja a melhor, dá perfeitamente para perceber o que era a antiga sede da Junta de Freguesia (7/10/2010).

domingo, 3 de outubro de 2010

A inauguração da Creche Maria Sintz Baptista

O Secretário de Estado da Segurança Social inaugurou no dia 2 de Outubro deste ano, pelas quinze horas, a creche Maria Sintz Baptista, cuja construção acabou recentemente. Melhor que alguma conversa sobre este assunto, quero deixar algumas imagens desse acto solene importante para a freguesia.
Em cada uma das fotos daremos uma pequena nota das pessoas e do acto que se realizava no momento. Comecemos pela foto da chegada daquele membro do governo.

Exacto momento da chegada do Secretário de Estado à Creche Maria Sintz Baptista, acompanhado do Presidente da Câmara

O Secretário de Estado com o Bispo de Aveiro, D. António Francisco. Muito cordial o encontro entre ambos, nomeadamente quando o Dr. Pedro Marques, em atitude de contactos anteriores, diz ao Bispo de Aveiro: «Olá Sr. Bispo, mais uma vez nos encontramos, nestas boas causas».

Antes da cerimónia algumas caras conhecidas, pelo menos para mim, a contar da esquerda: o Luís Filipe Tondela Falcão, a Drª Helena Terras, Directora da Segurança Social e o Governador Civil, José Mota, com quem privei de perto em actividades de sindicalismo.

Descerramento da lápide comemorativa. Do lado esquerdo o Secretário de Estado, depois Carlos Arede e Dr. Gil Nadais

Momento em que o Bispo de Aveiro procedia à benção das instalações

O Secretário de Estado visitou totalmente as instalações. Foi guia da visita o Luis Filipe Tondela Falcão.

Algum pessoal em serviço na Casa do Povo de Valongo do Vouga

Um funcionário da Casa do Povo, em posição estratégica de vigilância durante a inauguração
Também uma funcionária da Casa do Povo, em outra posição estratégica da inauguração.

Um aspecto da assistência à sessão solene, destacando-se na primeira fila, a neta de Souza Baptista, D. Maria Antónia, de beje entre dois cavalheiros.

Carlos Arede, presidente da direcção da Casa do Povo, apresentando as suas considerações neste acto solene e de primordial importância para a freguesia e para a Casa do Povo.

Momento em que se procedia à assinatuta do Acordo de Cooperação, intervindo Carlos Arede (Casa do Povo) e a Drª Helena Terras, directora da Segurança Social.

O Secretário de Estado apresentando as suas considerações sobre este evento.

Jovens de valor desta terra. De escuro a Elsa Corga, Vereadora da C.M. Águeda, com um seu colega de Câmara, José António Clemente e, no meio, a Daniela Alexandra Pereira Herculano.

Para finalizar, o bolo evocativo, com o símbolo perfeito da Casa do Povo de Valongo do Vouga

Sem antes apresentar um aspecto do edifício inaugurado.

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