Porque ideias idênticas e interessantes, o Youtube tem lá mais... é só ir ver.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
NA ÉPOCA DE NATAL
Porque ideias idênticas e interessantes, o Youtube tem lá mais... é só ir ver.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Duas prendas de Natal!
sábado, 18 de dezembro de 2010
Natal
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Última Coluna
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Natal?!
Aprenda a resolver este dilema

No Jornal i on line, de 14 de Dezembro de 2009, da autoria de Vanda Marques, que pode consultar clicando aqui, há um artigo interessante sobre este tema, do qual apresentamos os tópicos em azul.
Agora que as azáfamas do natal, as ansiedades, o corre-corre, que os brinquedos "desapareceram" das prateleiras de super e hiper-mercados, agora que as luzinhas se apagaram, que as ilusões terão sido mesmo algumas, agora que o barulho das musiquinhas se calaram, que as iluminações se desmontaram, que as guloseimas provocaram mais glicémia, colesteróis e outros «bichos» do género, penso que é tempo de meditar se aquela época deveria ter sido mais prolongada ou não, se se deveria manter diariamente (que exagero!) para benefício de todos (mas onde estão as possibilidades para isso?) continuando a provocar as ilusões que o artigo sublinha e recomenda como se vai responder a uma criança que pergunta: «Onde está o Pai Natal?», ou «O Pai Natal existe?».
Leia aquele artigo, que nós prometemos trazer aqui, agora que estamos todos numa «ressaca» de tudo aquilo que representou - que não representou, para muitos - O Natal e o seu Pai.
Mas que diabo de asneira!!! O Natal tem Pai?
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Eclesialmente

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
O Natal na música e na poesia

Por mim, e em meu lugar, entregou-se
tomando sobre si vergonha e humilhação.
Perante atenções tais dou comigo a pensar:
Quem sou eu?
Se um Rei derramou o seu sangue por mim.
Quem sou eu?
Ele rezou toda a noite por mim".
Não, não foi um autor espiritual quem assinou estes versos dedicados ao tema teológico da Incarnação. Talvez constitua uma surpresa, mas estes versos fazem parte do reportório de um mito (e não apenas americano) do rock'n roll, Elvis Presley, morto há mais de trinta anos, mas que continua a ser celebrado, amado e até idolatrado. O seu universo poético e musical não unia apenas transgressões exasperadas, convenções e esteriótipos, protesto e felicidade rápida, mas combinava também o country branco com o rythm and blues negro, cujos temas tinham frequentemente uma espessura espiritual.
Há mais no snpcultura que pode ler e ver um vídeo dos U2, clicando aqui...
sábado, 26 de dezembro de 2009
O natal e as luzes
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Natal

Do livro de poesia de Júlia Magalhães "Ponto Final"
Editado em 2009 pela autora
Gravura digitalizada do mesmo livro, que representa
O Presépio da Igreja de Valongo do Vouga, a que este
poema se refere.
Para o dia de Natal

pois é deles tudo o que há-de vir
pois a terra os escolherá para herdeiros
Bem-aventurados os que rompem o muro das implacáveis certezas
pois são outros os caminhos da consolação
Bem aventurados os que sentem, pela justiça, fome e sede verdadeiras:
não ficarão por saciar
Bem-aventurados os que estendem largos os gestos de misericórdia
pois a misericórdia os iluminará
Bem-aventurados os que se afadigam pela paz:
isso torna os mortais filhos de Deus
Bem-aventurados os que não turvam seu olhar puro
pois no confuso do mundo verão passar o próprio Deus
Texto: José Tolentino Mendonça
In snpcultura
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Natal
domingo, 20 de dezembro de 2009
Natal
É com este instrumental da mais conhecida, cantada e tocada música de natal (Adéste Fidéles), que aqui faço votos aos que por cá passam que, na medida do possível, possam viver esta quadra de santas festas, todos os dias do ano, com muita saúde, paz e alegria. Porque a nossa esperança está a chegar! E também um melhor ano que aquele que passou...
Abraços a toda a gente, indistintamente e sem omitir ninguém, amigos ou indiferentes, porque inimigos não há...
JM Ferreira
A subversão da religião
Já que os últimos post's são dedicados à quadra que estamos a viver, penso adequado e oportuno aqui deixar a opinião de um conceituado filósofo e teólogo, Anselmo Borges, no Diário de Notícias, cuja leitura pode completar aqui...
........

Hoje sabemos que Jesus nasceu alguns anos antes da era cristã (entre 6 e 4) - o erro deveu-se a Dionísio o Pequeno, quando no século VI calculou a data do seu nascimento. Provavelmente nasceu em Nazaré da Galileia, onde se criou. Os relatos dos Evangelhos referentes ao nascimento e à infância servem-se de linguagem simbólica para significar o que mais interessa. Assim, a data de 25 de Dezembro foi adoptada mais tarde pelos cristãos de Roma, para significar que ele é o Sol verdadeiro que a todos ilumina. A presença dos pastores e dos magos anuncia o núcleo da sua mensagem: que Deus se interessa em primeiro lugar pelos mais pobres e que não exclui ninguém.
Hoje ninguém intelectualmente responsável põe em dúvida que Jesus existiu. A sua existência é atestada não apenas por fontes cristãs, pois há também textos de Flávio Josefo, Tácito, Suetónio, Plínio, entre outros. O que é preciso compreender é que os textos cristãos, concretamente os Evangelhos, são textos de crentes, que narram a história de Jesus a partir da fé e convocando à fé.
Na vida de Jesus, há um paradoxo. Por um lado, viveu num recanto obscuro do Império Romano, a sua vida pública pode não ter chegado sequer a dois anos, morreu crucificado - a pena de morte mais ignominiosa, aplicada aos escravos. Por outro lado, a sua influência decisiva atravessa a História e mais de dois mil milhões de homens e mulheres reclamam-se ainda hoje do seu nome e confiam nele na vida e na morte.
sábado, 19 de dezembro de 2009
Natal

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Natal
Estamos cientes que o que aqui vamos dizendo sobre os Magos do Oriente serão situações mais banais e correntes, do que coisas novas que certamente estariam à espera. Porém, também me convenço que há por aí muita gente que porventura estará a leste destas coisas. Sendo assim, há que continuar e divulgar o que encontramos.
Vamos rodear algumas ideias sobre os nomes dos Magos e os significados que lhe foram atribuídos ao longo dos tempos. Seriam três? Como já disse, este número está na relação directa do número de presentes. Vamos aos nomes:
MELCHIOR (ou Belchior) - Encontrei ainda o nome de Belquior. Há quem afirme que este nome quer dizer «O meu Rei é Luz.»
GASPAR: - Este nome foi designado o que significa «Aquele que vai inspeccionar».
BALTAZAR: - Quer traduzir esta afirmação: «Deus manifesta o Rei».
Mas também há quem lhes atribua outros significados: rei da luz, o branco, e senhor dos tesouros. Origens também; um seria branco (europeu), outro seria amarelo (asiático) e outro negro (africano). Existem ainda origens, como sendo Melchior, rei da Pérsia, Gaspar, rei da Índia e Baltazar rei da Arábia.
Porquê Magos?
Magos, por se admitir serem astrólogos ou astrónomos. Interpretavam as estrelas, as constelações: E diz assim um autor: «Quando Júpiter se encontra com Saturno na constelação de Piscis, significa que «o Senhor do final dos tempos» aparecerá neste ano na Palestina. Foi, assim, com esta expectativa que os Magos chegaram a Jerusalém e perguntaram aos seus habitantes e depois a Herodes, pelo menino.
E acrescenta ainda: «A tripla conjunção dos dois planetas na constelação de Piscis explica também a aparição e o desaparecimento da estrela, dado confirmado pelo Evangelho. A terceira conjunção de Júpiter e Saturno unidos como se fossem um grande astro, ocorreu de 5 a 15 de Dezembro. No crepúsculo, a intensa luz podia ser vista para o sul, de modo que os Magos do Oriente, ao caminhar de Jerusalém a Belém, a tinham diante de si. A estrela parecia mover-se, como explica o Evangelho, "diante deles"» (Mt 2,9).»
A exegese vê nesta chegada dos Magos o cumprimento de uma profecia contida no livro dos Salmos (Salmo 72 (71), vers. 11) «Todos os reis se prostrarão diante dele; todas as nações o servirão.» E até o versículo 10 daquele salmo, refere claramente esta profecia: «Os reis de Társis e das ilhas oferecerão tributos; os reis de Sabá e de Seba trarão suas ofertas.»
A Bíblia de que nos socorremos e já identificamos, esclarece que o livro dos Salmos são poemas religiosos compostos ao longo de muitos séculos... e que a maioria seja anterior ao Exílio e alguns deles possam ser do tempo de David e ainda outros pouco tempo antes do Novo Testamento.
Resta mais uma curiosidade encontrada. Os Magos separaram-se, e há quem comente que se reencontraram cinquenta anos depois do primeiro natal, em Sewa, cidade da Turquia, onde vieram a falecer. Os restos mortais destes personagens foram trasladados para Milão, na Itália e daqui para Colónia na Alemanha. E é na Catedral desta cidade, que se encontra o túmulo dos Reis Magos.
Portanto, em primeira análise, podemos afirmar que os Magos existiram, tinham um objectivo que os exegetas interpretaram como uma Mensagem Divina.
A seguir: os significados dos presentes.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Natal
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Natal

É Natal!
Curvado, mais pelo frio do que pelo peso da idade, caminhava apressado, arrastando os pés pela rua molhada, nem sequer sentindo que a água entrava pelos buracos dos sapatos já velhos e rotos.
Fosse esse o seu pior mal!
Tinha perdido a noção das horas e dos dias já há muito tempo, mas esta noite ele sabia qual era, e uma profunda tristeza juntava-se ao desespero da sua vida.
Era noite Natal, não tinha dúvidas, pois bastava olhar para as pessoas que por ele passavam, para perceber isso mesmo.
Enquanto caminhava naquela noite fria e chuvosa, a memória transportou-o para uma sala, onde uma lareira grande aquecia a casa e os corações à sua volta.
Mesmo ao lado da lareira o presépio, feito com todo o esmero, com musgo como deve ser, e com as figuras tradicionais que representavam aquilo que deviam representar.
No canto esquerdo da sala, a árvore de Natal, simples e discreta, porque devia ser o presépio a ocupar o lugar de destaque.
Por baixo da árvore, embrulhos de todas as cores e feitios, os presentes de Natal.
Não tinha a certeza, mas pareceu-lhe que, por debaixo da barba por fazer há tanto tempo, um sorriso se tinha aproximado dos seus lábios.
Pieguices, pensou ele, coisas do passado que já não voltam!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Natal?!

Os dias que correm não colocam só em tensão a maior valorização do Presépio ou da árvore de Natal, do Menino Jesus ou do Pai Natal. Ganham relevância pública outras personagens, imaginadas, criadas e propostas apenas com o objectivo de induzir a comprar. E com a agressividade suficiente para atingir o imaginário de adolescentes e jovens, moldar comportamentos e criar novas necessidades.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
O Natal! Já? Todos os dias…
Admite-se uma explicação prévia. Começar a falar-se do Natal com uma antecedência acentuada, mais já parece os hábitos comerciais que as organizações de consumo utilizam para começar a aquecer os apetites dos consumidores.
É que para terminar (por agora) esta revisita ao jornal «Valongo do Vouga», fui rebuscar um comentário de minha autoria, do número de Dezembro de 1996, com este título. Esta transcrição, apenas serve para antecipar aquilo que no Natal não se devia fazer, ou melhor, que se devia fazer no que concerne à sua essência. Vamos lá a ver o que eu dizia em Dezembro de 1996.

O Natal não é Natal!
Estamos no Natal. Era natural que aqui, nesta apequena coluna, sujeita a um pequeno espaço, tal qual aquele que Maria e José tiveram como resguardo numa noite, quando se deslocavam para Belém, para cumprir um dever, dimanado de um decreto do imperador romano César Augusto: o seu recenseamento.
Na realidade aquele quadro pobre, sem condições, onde o calor era apenas o provocado pela aglomeração dos animais ali guardados, devia fazer parar, para pensar, qualquer mortal que, nesta altura, passa a vida num corre-corre atrás de gastos, muitas vezes supérfluos, atrás de luzinhas e outras miragens, atrás de guloseimas e outras coisas de consumo que a vida moderna nos oferece sem medida.
No meio desta desenfreada e competitiva correria, muita gente «esquece-se» que o verdadeiro Natal, tal como o lemos na Bíblia ou noutro livro, mesmo histórico, não nos parece que a sua mensagem fosse esta e para ser assim vivida.
Se o Natal tem o conteúdo e o significado que é o de comemorar o nascimento de Cristo (para os cristãos), também pretende lembrar e comemorar a verdadeira família, em harmonia, na modéstia e não a «banhar-se» em enormes gastos, em muitas prendas, em «muito amor» que apenas se vive nesta época.
Nos restantes dias do ano, ninguém mais se lembra de aproximação uns dos outros, a família dispersa-se e esquecem-se um pouco os pobres e desprotegidos. Aqui cabia um outro tipo de palavras a demonstrar um antagonismo perverso.
Ninguém se lembra mais dos desprotegidos, dos doentes, do seropositivos, das lutas tribais a assassinar milhões de pessoas, como recentemente no Zaire e noutros locais do mundo [isto no ambiente e acontecimentos de 1996!].
Se as atitudes vividas entre uns e outros no Natal fossem contínuas e diariamente aplicadas nos restantes dias do ano, temos a certeza que o mundo teria mais paz, o ódio e as guerras seriam eliminados do planeta, o egoísmo seria apenas uma palavra esquecida no meio de um dicionário. Mas quando o Natal termina, volta tudo à estaca zero; reacendem-se lutas pessoais, os egoísmos ressuscitam bem como outros defeitos humanos do género, que apenas dividem e não congregam, as guerras retomam-se com mais ferocidade e não se olham a meios para atingir fins, muitas vezes inconfessáveis… pois caso contrário…
…O NATAL SERIA NATAL!
J. M. Ferreira