A evolução - De GDA para A.D. Valonguense
Penso que será o fim do depoimento histórico de João Lopes Martins, inserido no Jornal Paroquial «Valongo do Vouga» de Maio de 1989. Eis como termina:
Cabeço Gordo - baliza do lado poente referida no texto. O material aplicado era a madeira serrada em longitude e com quatro faces. Se não estou em erro, o guarda-redes, em plena defesa de estilo, é o Zé Carlos Rachinhas. No poste contrário, a apreciar, está o António Marques da Silva. A ideia era essa: tirar a foto ao guarda-redes em plena acção.
Nasce o GDA e a sede improvisada
Após o campo pronto, colocaram-se as balizas com o auxílio braçal do Orlando Pata, António Lima, Abílio H. Silva e com a dádiva da madeira feita pelo grande amigo José do Carmo. De seguida, reuniu-se a rapaziada, os que jogavam e não só, na loja do Adjuto Matos, e ali foi deliberado os jogos que se iam efectuar. O grupo ficaria a chamar-se «Grupo Desportivo da Arrancada-GDA».
As primeiras camisolas e calções
As camisolas de cor amarela foram adquiridas em Coimbra a 10$00 cada uma, os calções, cada jogador comprou o pano e elástico e o Avelino Verdelha é que os fazia (de borla), os quais eram de cor azul.
Aguieira faz o segundo campo
Tendo mudado de proprietário o terreno da Cumeada onde tinham o seu 1º campo, um grupo de rapazes, desta vez encabeçados pelo José Matos (Hermosa), consegue convencer o António Salgueiro a fazer do seu quintal um campo de futebol. Ali se fizeram muitos e bons desafios; estava-se no ano de 1948.
O lugar de Brunhido esboça também o seu grupo de futebol
O Armando Correia Simões, desportista que era, comprou uma bola (em 2ª mão). O grupo, porque os pais dos rapazes daquele lugar não lhes davam tempos livres, a pouco e pouco foi desaparecendo, agravado ainda com a emigração do Armando Simões, que foi um belíssimo ponta direita do Recreio de Águeda.
O GDA arranja novo campo de futebol
Decorria o ano de 1956, e face ao mau piso do Campo do Cabeço Gordo, os acessos eram difíceis, resolveu a Direcção, nesta altura entrar em negociações com o sr. Urias Carretas, para lhe arrendar uma área de terreno no Rodelo para fazer novo campo. Vencidas as dificuldades e ali construído o parque de jogos, que embora não fosse famoso nas suas dimensões, remediava porque era do melhor piso e mais central.
O GDA muda de nome
Com a iniciativa do José Falcão, elaboraram-se os estatutos a fim de se poder inscrever na Associação de F. de Aveiro. Quando da apreciação e discussão dos mesmos, foi levantada a ideia de passar a denominar-se A. D. Valonguense, para que englobasse toda a freguesia. Essa ideia foi aceite e aprovada em 1959.
Os estatutos são aprovados superiormente pelas autoridades
Depois de aprovados os Estatutos, em 1960, fez-se a sua inscrição na A.F. Aveiro em 1961.
Os primeiros jogos oficiais da A.D. Valonguense
Foram feitos a partir da época de 1962/63, no Campeonato de Promoção.
Novo campo da A.D. Valonguense
Devido às dimensões do rectângulo de Jogo que eram as mínimas no campo do Rodelo, e novamente com a colaboração do sr. Urias Carretas, é feito novo campo no Vale de Silvares, em 1968, sendo ainda o actual, que julgo ir perdurar por algumas gerações.
Cabanões, Abril de 1989.
Após o campo pronto, colocaram-se as balizas com o auxílio braçal do Orlando Pata, António Lima, Abílio H. Silva e com a dádiva da madeira feita pelo grande amigo José do Carmo. De seguida, reuniu-se a rapaziada, os que jogavam e não só, na loja do Adjuto Matos, e ali foi deliberado os jogos que se iam efectuar. O grupo ficaria a chamar-se «Grupo Desportivo da Arrancada-GDA».
As primeiras camisolas e calções
As camisolas de cor amarela foram adquiridas em Coimbra a 10$00 cada uma, os calções, cada jogador comprou o pano e elástico e o Avelino Verdelha é que os fazia (de borla), os quais eram de cor azul.
Aguieira faz o segundo campo
Tendo mudado de proprietário o terreno da Cumeada onde tinham o seu 1º campo, um grupo de rapazes, desta vez encabeçados pelo José Matos (Hermosa), consegue convencer o António Salgueiro a fazer do seu quintal um campo de futebol. Ali se fizeram muitos e bons desafios; estava-se no ano de 1948.
O lugar de Brunhido esboça também o seu grupo de futebol
O Armando Correia Simões, desportista que era, comprou uma bola (em 2ª mão). O grupo, porque os pais dos rapazes daquele lugar não lhes davam tempos livres, a pouco e pouco foi desaparecendo, agravado ainda com a emigração do Armando Simões, que foi um belíssimo ponta direita do Recreio de Águeda.
O GDA arranja novo campo de futebol
Decorria o ano de 1956, e face ao mau piso do Campo do Cabeço Gordo, os acessos eram difíceis, resolveu a Direcção, nesta altura entrar em negociações com o sr. Urias Carretas, para lhe arrendar uma área de terreno no Rodelo para fazer novo campo. Vencidas as dificuldades e ali construído o parque de jogos, que embora não fosse famoso nas suas dimensões, remediava porque era do melhor piso e mais central.
O GDA muda de nome
Com a iniciativa do José Falcão, elaboraram-se os estatutos a fim de se poder inscrever na Associação de F. de Aveiro. Quando da apreciação e discussão dos mesmos, foi levantada a ideia de passar a denominar-se A. D. Valonguense, para que englobasse toda a freguesia. Essa ideia foi aceite e aprovada em 1959.
Os estatutos são aprovados superiormente pelas autoridades
Depois de aprovados os Estatutos, em 1960, fez-se a sua inscrição na A.F. Aveiro em 1961.
Os primeiros jogos oficiais da A.D. Valonguense
Foram feitos a partir da época de 1962/63, no Campeonato de Promoção.
Novo campo da A.D. Valonguense
Devido às dimensões do rectângulo de Jogo que eram as mínimas no campo do Rodelo, e novamente com a colaboração do sr. Urias Carretas, é feito novo campo no Vale de Silvares, em 1968, sendo ainda o actual, que julgo ir perdurar por algumas gerações.
Cabanões, Abril de 1989.
João Lopes
N.B. – Se alguém quiser acrescentar mais alguns dados a esta crónica, o «Valongo do Vouga» aceita essa colaboração.
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Nota: - Mas não termina aqui esta história das raízes do futebol na freguesia. Para uma próxima oportunidade teremos ainda aqui um testemunho, publicado também no já citado Jornal Paroquial, que refuto de bastante interesse, da autoria de Carlos Pinho.
É natural que esta história não esteja completa. Pode carecer de algumas correcções. Pode conter até imprecisões. Mas creio que o autor deu uma preciosíssima ajuda na história desportiva local. Fica a quem interessar intervir…
É natural que esta história não esteja completa. Pode carecer de algumas correcções. Pode conter até imprecisões. Mas creio que o autor deu uma preciosíssima ajuda na história desportiva local. Fica a quem interessar intervir…
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