Jantar de aniversário
Hoje, na Veiga, no restaurante Videira, o Valonguense vai reunir a sua massa associativa e outros amigos, bem como responsáveis do futebol distrital, para comemorar o 49º aniversário da sua fundação.
No próximo ano serão comemoradas as bodas de ouro, com os seus cinquenta anos de vida ininterrupta ao serviço da formação desportiva e nas competições oficiais.
É que o Valonguense já existia antes.
Era conhecido, nos jogos populares (e particulares), que se disputavam no Cabeço Gordo, com o nome de Associação Desportiva Arrancadense (GDA). Tenho bem presente alguns desse jogos, com o Fermentelos, também ainda não filiado, com o Alba, do saudoso Martins Pereira, grande entusiasta e impulsionador deste clube que chegou a marcar posição cimeira no futebol nacional.
Os jogos com outras localidades, cujos jovens daquele tempo se reuniam sem qualquer outro interesse, que não fosse a prática desportiva.
E, nestes jogos, havia uma figura principal e central. O ÁRBITRO. Desempenhava estas funções, sempre a redundar em acaloradas discussões, o sr. José da Silva, (o ti Zé Barbeiro, como era conhecido) que nos seus familiares actuais destaco como figura ímpar que o foi nestas tertúlias e que evoco com as minhas homenagens. Era preciso ter muita coragem para se «imiscuir» nestas andanças futebolísticas dos anos cinquenta. Inadmissível, senão mesmo impossível.
Registo com agrado esta data e que ela seja motivo de revigoramento e rejuvenescimento de uma Instituição que já tem uma longa história como tal no desporto regional.
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