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sábado, 31 de outubro de 2009

Dia mundial da poupança

De pequenino se torce o pepino


Não sei se fica bem dizer que este é um ditado gasto, antiquado, desadequado, etc., etc., etc..
Isto a propósito do Dia da Poupança, que hoje se comemora porque, como é costume, criam-se estes e outros dias para neles se poder falar, mas só nesse dia. Nos outros, a mensagem que este e outros pretendem transmitir, esvaziam-se e esquecem-se com uma facilidade doentia.
É, como costumo dizer para brincar, em qualquer mês ou semana do ano, desejo «boas festas e feliz ano novo». As pessoas admiram-se. Porque só se lembram destes desejos naquela altura do ano? Comecem por desejá-las mesmo antes, durante todo o ano, todos os dias da vida e não só porque naquele dia ou época se comemora esta ou aquela efeméride.
É como a poupança! É comemorada e é mais falada no dia 31 de Outubro de todos os anos! Como (agora se diz) está institucionalmente estabelecido.
E nos outros dias? Não são dias de poupança? Então como vivem milhares e milhares de portugueses se não a tentar fazer esticar o impossível para poder sobreviver, ou seja poupar diariamente, fazendo do pouco que têm uma pastilha elástica? Ou outros milagres!
Como as recentes notícias que nos colocam no primeiro lugar (ou pouco menos) de mais uma pouca vergonha. Isto porque não há fumo sem fogo...
Desviei-me.
A propósito da poupança. É de pequenino que se começa a demonstrar o quanto útil se torna perceber o que é e para que serve a poupança. Não só de dinheiro, mas de tudo!
Mas quando se fala de poupança, o que vem à mente de cada um, em primeiro lugar, é a poupança monetária.
Então é assim:
O meu neto, já com mais de dois aninhos, recebeu dos pais esta orientação educacional. Primeiro, saber que uma moeda tem valor. Que esse valor (grande ou pequeno) é para resguardar (guardar) e não desbaratar.
Arranjou-se um mealheiro. O mealheiro tem uma ranhura. Por essa ranhura tentam entrar as moedas que vão ficar guardadas, como é óbvio.
Mostra-se-lhe uma moeda (grande ou pequena, repito, aquela que estiver no bolso) ao pequenino rebento. Ele conhece e sabe o que é. Entrega-se-lhe. De imediato, com a moeda metida entre dois pequeninos dedos da mão, vai à procura do mealheiro. A gente ajuda-o, se ele tem dificuldades em encontrá-lo. Encontra-o, procura a ranhura, mete lá a moeda, fica todo contente por ter feito aquele gesto de ter mais uma moeda (ou por tê-la metido na ranhura?) e, no fim desta operação, bate palmas! É o modo de transmitir a sua satisfação pelo gesto realizado.
Sei que esta história seria mais interessante terminar aqui. Porque sei que, antecipadamente, pouca gente acha graça a este tipo de histórias ou não tira delas as devidas ilacções.
Mais uma linha para dizer que, felizmente, há por aí muita criança a ser despertada para estes gestos. Mas deixem-me lamentar que também sabemos todos que outras há como que «a mandar nos pais», porque estes deixam-nas «ultrapassar» pelo bom senso nas suas exigências e fazem-lhes as vontades todas...
Desculpem qualquer coisinha...

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