Estação arqueológica do Cabeço do Vouga
Sítio da Mina
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Parte do que está à vista no Cabeço do Vouga
"Obscuros" anos 60
Na página 19, do Guia da Estação e do Visitante, da Estação Arqueológica do Vouga, sítio da Mina, editado pela Câmara Municipal de Águeda, consta esta passagem, como deixamos explícito na última intervenção sobre este assunto:
«Se os anos 40 marcam o início dos trabalhos arqueológicos no Cabeço do Vouga, a falta de um projecto que previsse a continuidade dos mesmos conduziria ao abandono, tanto mais grave dado que agora havia um núcleo significativo de ruínas à vista, sem qualquer tipo de protecção, o que acarretaria uma certa desagregação das mesmas.
Só nos anos sessenta o interesse pelo sítio se renovaria, embora de pouca dura.
Sob a direcção do Dr. Mário de Castro Hipólito, docente na Universidade de Coimbra, no ano de 1966 tem aqui lugar mais uma intervenção arqueológica que consiste genericamente na abertura de valas de sondagem, cortes no talude e a escavação de uma das estruturas semicilíndricas.
Eventualmente foram colocados pontos de argamassa à base de cimento, como ainda hoje se pode observar em algumas estruturas postas a descoberto nos anos 40, por Rocha Madail.
Quanto aos resultados arqueológicos desta intervenção, mormente os materiais escolhidos, nada se sabe, tendo-se perdido tudo - nenhum registo foi publicado, relatórios ou qualquer outra informação que fornecesse elementos para a compreensão do sítio, trabalho baldado que espoliou a estação arqueológica, não tendo servido qualquer propósito científico.»
A seguir a estas descrições históricas, são feitas minuciosas considerações das intervenções ali feitas a partir de Julho de 1996, tendo-se verificado uma grande evolução, ao nível técnico, científico e de protecção das ruínas ou o que delas resta.
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