Deixei, propositadamente, para o fim esta fotografia, que quase não é conhecida. Este local pertencia ao Sr. António Marques Salgueiro, que tinha construído um pontão que dava acesso à sua propriedade. Este local já fazia parte do denominado «Casal» dentro da Aguieira. Penso que é neste local que agora reside o Sr. Aniceto Rodrigues Gonçalves. E as duas pessoas que ficaram fotografadas, por volta de 1960, pois viriam a casar em 1962, são exactamente o Aniceto Rodrigues Gonçalves e a que é hoje sua esposa, Matilde Vidal Marques. Namoravam, na altura, e o Aniceto está sobre uma bicicleta nova (se bem me lembro) de fazer inveja a muitos jovens. Se descobrirem este local, com esta história, quero dizer-lhes que é com muito prazer que aqui trago esta recordação, quase perdida nos tempos da memória.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Recordações
Rapazes da Aguieira nos anos 1950-1960
Tenho por aqui umas fotos antigas, que mostram alguns rapazes que formavam, naquele tempo, um grupo natural e normal que não se desligava por nada. E como o tempo livre era, normalmente, o domingo, este dia, principalmente da parte da tarde, era pertença deste grupo.
A seguir apresentro apenas algumas das fotos que por aqui andavam. Em cada uma delas, uma descrição e, também, até uma ou outra história, se a houver. Temos a primeira.
Esta fotografia foi tirada na Portela, quando vínhamos do Cabeço Gordo. Junto da capela da Veiga virava-se à esquerda e vínhamos ter aqui. Não havia ainda naquele local qualquer habitação. Hoje existe um belo e grande bairro de moradias. O sobreiro ficava à beira do então caminho, e do lado direito era o actual acesso à casa e serração do Élio Dias de Oliveira.
Dos três, o do meio já faleceu. Chamava-se Manuel Tomás e porque era deficiente de um pé (embora jogasse à bola) era conhecido por «Manuel Manquinho» que todos ainda conheceram.
O do lado direito era (foi) um jovem que se chama António Marques da Silva, reside na Cumeada. O do lado esquerdo, em cima da sua bicicleta, ao tempo um transporte que nem todos ainda podiam usufruir, reside em Aveiro, chama-se Joaquim Ferreira Pinto e tem a sua família na Aguieira, nomeadamente o irmão, José Augusto Ferreira Pinto, residente na estrada da Aguieira-Velha e restante família mais abaixo, na Rua das Figuras Populares.
Nesta fotografia em grupo já estão outros jovens, daquele tempo. Esta foi tirada no Sobreiral, uma área de carvalhos e erva verde que ali existia, frente à residência do Dr. Augusto Santos, pai do Dr. João Pires Santos, que no post anterior já citamos.
As poses retratam exactamente a fisionomia como cada um se podia apresentar. E o melhor é identificá-los do seguinte modo:
1ª fila, atrás, de joelhos, a partir da esquerda: José Carlos Rachinhas; José Simões D. Ferreira (Calvário Veiga); Jorge Santos Gomes (hoje dedicado ao ramo automóvel).
2ª fila, sentados (ou quase), dois irmãos: Joaquim Ferreira Pinto, já citado no post anterior; José Augusto Ferreira Pinto, irmão do primeiro, à direita, como também se referiu no post anterior.
Última fila, quase deitado: Manuel Marques Tavares, o «Grijó», que também citei antes.
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