A fonte da Veiga
No lugar da Veiga, mesmo no que era o centro do lugar, onde me parece que existiu um cruzeiro, na convergência de duas ruas, uma que seguia em frente para o alto da Veiga, Cabeço Gordo, etc. e outra que dava para a direita que hoje constitui sentido obrigatório para o trânsito, onde morava, entre outros, o sr. Manuel Marques.
Na esquina dessa rua morava o sr. Augusto de Almeida Oliveira, pessoa com algumas facetas, entre elas a de caçador, cuja habitação se pode ver na foto que ilustra esta informação.
Afinal o que significa aquela foto, com uma fonte fictícia?
Explica-se que outrora havia ali uma fonte que servia de abastecimento público de água e, simultâneamente, de bebedouro para toda a espécie de gado, principalmente o gado bovino. A fonte fazia desaguar muito boa água dia e noite. A aparar essa água, havia uma pia feita de pedra. A fonte desapareceu, desconhecendo agora as suas causas. A pia fcou por lá, mas parece que já lá não está.
Dado o desaparecimento do que era a original fonte, o amigo Élio Dias de Oliveira, ainda na Veiga de volta da madeira, e porque tinha o material necessário e apropriado para o efeito, reproduz com todo o rigor o que faltava à pia que aparava essa água: A FONTE.
Já lá vão uns bons pares de anos que transferi para a fotografia a ideia do Élio. E a guardei. Por isso, mexendo nestas coisas, descobri a sua existência e aqui estou a partilhá-la com todos os que se interessam por ver aquilo que agora não existe nos nossos lugares e que constituem, talvez, algumas lembranças e nostalgias...
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