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sábado, 8 de maio de 2010

Gravar a história

A história das placas


É verdade e todos sabemos que a história também é gravada nas placas, nas umbreiras de algumas portas, nos tectos, eu sei lá em quantos mais locais poderia acrescentar, nos quais vemos letras, datas, frases que atestam façanhas, feitos, obras, lendas, batalhas, vitórias, derrotas, enfim, um rol de coisas que, muitas vezes, nos passam despercebidas ou ignoradas quando por elas passamos sem lhes ligar.

A placa que atestam as bemfeitorias da igreja, principalmente na citada capela


Isto vem a propósito de tudo o que existe na freguesia, mais antigo ou mais recente, que tem história gravada nas placas, nas paredes, que justifica uma edição especial, intercalada com as restantes séries históricas que temos vindo a publicar.
A placa de hoje, que sugeriu este post e a série de que nos lembramos tentar dar início, para as quais é necessário obter as fotos adequadas, deslocações etc., para ilustrar e comprovar as mais diversas situações, é a que se encontra na igreja paroquial, numa capela, mais conhecida pela capela das almas, e que aqui reproduzimos.
A esta distância de tempo, já muito foi dito àcerca do seu bemfeitor, pelo que mais justificações e adjectivos serão, neste canto, perfeitamente dispensáveis. Falar mais da vida e obra de Joaquim Soares de Souza Baptista, entendemos que, não sendo demais, ele, esteja onde estiver, certamente que na sua modéstia entende que não é preciso mais para evidenciar a sua acção e o seu desprendimento.
Basta esta placa com que fazemos acompanhar estas linhas saídas ao correr do teclado, que se dirá que foi ele o grande impulsionador de muitas obras na freguesia, entre elas as de benfeitoria de obras de certo vulto na igreja paroquial.
E como dizemos no princípio, naquela capela das almas a placa lá está... E já lá vão uns anitos...
Vamos ver outras...


Nota:
Uma pequena curiosidade. Ilustramos este apontamento com as cores da heráldica da freguesia. Estamos à espera de obter o novo estandarte, mas parece que a burocracia emperra a sua aprovação e publicação. Só depois disso é que o podemos utilizar e publicar.


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