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sábado, 9 de janeiro de 2010

A história local

Estação arqueológica do Cabeço do Vouga
- Sítio da Mina -


Quando em 2 de Janeiro passado aqui manifestamos a intenção de continuar a falar deste local e desta estação arqueológica, verificamos que estamos na altura de voltar mais uma página do Guia da Estação e do Visitante, editado pela Câmara Municipal de Águeda/Gabinete de História e Arqueologia, texto e imagem de Fernando Pereira da Silva e design de Pedro Alves/Divisão de Estratégia e Planeamento.
Neste aspecto e conhecendo um pouco mais do que é este local e da sua civilização ao longo dos séculos, passamos ao capítulo que foi denominado «À descoberta da estação arqueológica - anos 90.»
Este capítulo tem o seu início na página 20 daquele Guia e dele consta o seguinte:

«Os anos 90 marcam o arranque, em moldes científicos, dos trabalhos arqueológicos no Cabeço do Vouga, sítio da Mina, espaço este onde Rocha Madahil, Sousa Baptista e Mário de Castro Hipólito - cada um no seu tempo - foram pioneiros.
Completamente ao abandono, coberto de mato e em que o plantio indiscriminado de eucaliptos mais ajudava a acentuar o estado de degradação do sítio, o reestudo do mesmo apresentava-se como um desafio a levar por diante, dadas as potencialidades patrimoniais do mesmo, face aos vestígios arqueológicos significativos que espreitavam por entre a vegetação, a par do espólio conhecido e daquele, avulso e de superfície, facilmente identificável.
Tomando como ponto de partida a Memória publicada por Rocha Madahil no Arquivo do Distrito de Aveiro, as primeiras acções iniciar-se-iam no ano de 1996.
Para o arranque deste projecto científico foram fundamentais o interesse acrescido da Câmara Municipal de Águeda que, para o efeito, desbloqueou os meios necessários à prossecução das acções e o apoio das instituições da tutela do património arquitectónico e/ou arqueológico - IPPC/SRAZC, numa primeira fase e, posteriormente, o IPPAR e o IPA.
Os trabalhos que se iniciaram em Julho de 1996, tomaram como base as acções percursoras, detendo-se na valorização das estruturas então postas a descoberto e que então se apresentavam muito degradadas e revestidas de vegetação.
Em etapa sequencial, passar-se-ia para o alargamento das escavações a sectores inócuos do sítio arqueológico, com vista à obtenção de dados fiáveis à luz das modernas metodologias arqueológicas.»

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