As indecências necessárias
Hoje estou para estas coisas. Não porque me apeteça, mas apenas para manifestar alguma revolta e indignação, passados tantos anos, por aquilo que vivemos, sofremos, sacrificamos, para dar naquilo que todos sabiam: EM NADA. Melhor, iria dar naquilo que era lógico e que pouco tempo antes dos anos anteriores a 60, as outras nações já tinham iniciado. A autodeterminação das suas colónias, com o império inglês a fazer marcar o passo.
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Até o escriturário cava com uma enxada. Era capaz de estar a fazer a piscina
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E tudo isto apenas por causa desta fotografia.
Fui eu que a tirei. E o que ali se passa, quero que fique aqui à disposição dos internautas, para confirmar que as condições de vida eram estas que algumas e muitas outras imagens que andam por aí podem mostrar para confirmar.
E isto não era uma situação para nos queixarmos. Ou seja, era considerada uma situação de muita, ou altíssima, condição para poder viver sem problemas. Outros viveram pior, como autênticos animais, metidos em buracos.
É isso mesmo. Um grupo de camaradas meus, todos eles ainda meus conhecidos (se os vir agora, devem estar todos um pouco mais gordinhos, de certeza. Mas nunca mais nos encontramos), em grupo (fazia parte da segurança) a tomar o seu banhinho numa espécie de ribeira ou nascente, ali mesmo próximo de Bula, local este para onde se ia a pé. Portanto não era longe. Nesta altura já tínhamos saído de Ingoré.
E era assim... como todos sabem. Dentro do aquartelamento poderiam existir algums condições, mas não me lembro. Porque ali era mais cómodo, limpo e a água era melhor... para a pele. (?)
Pronto, aqui fica uma amostra de uma outra faceta de vida da Guiné.
E daqueles jovens!
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