Melhor que muitas palavras, que ainda se ajustam apesar do decurso inexorável dos tempos, será recordar pela digitalização que a seguir se insere, o prof. João Baptista Fernandes Vidal.
Esta digitalização, como tenho referido, foi obtida do Jornal «Valongo do Vouga». Neste periódico, já Carlos Sousa, um valonguense de competências e de grande prestígio profissional, em Março de 1983 fazia a apologia, que se impunha, da justa homenagem àquele pedagogo.
A partir daí, com interferência de alguns daqueles que foram seus alunos, organizou-se um programa de homenagem no dia 17 de Julho de 1983, cujos relatos pormenorizados estão naquele jornal de Agosto.
Nessa homenagem que começou com uma concentração nas escolas de Arrancada, seguindo-se missa de sufrágio, cuja participação foi desusada naquele dia, foi feita romagem ao cemitério, com a deposição de flores e duas lápides, uma em seu nome e outra em nome de sua esposa, também professora, D. Ana, estando presentes nomes de prestígio que foram seus alunos e dos quais apenas destacamos Carlos Jorge Santos Pinho, Elísio Fernandes de Oliveira, Engº Flávio Martins, Pe. António Henriques Vidal e Arqº António Filomeno da Rocha Carneiro. Já todos faleceram.
Claro que esta homenagem, que não teve comissão organizadora, funcionou de forma expontânea através das pessoas que manifestaram o desejo de estar presentes. O prof. Vidal, neste acto público, foi dignamente representado por seus netos, e ainda por Armando Rocha e sua esposa profª D. Alcina Pires Tavares. Mas no fim de tudo, estiveram nesta pequena «nostalgia», como agora lhe chamo, algumas dezenas de pessoas, que conheceram o professor Vidal.
Já uma vez denunciei aqui. Tive o previlégio de ter o prof. Vidal como meu padrinho de baptismo. E a razão é muito simples de explicar: a minha mãe, talvez ainda antes ou por volta do início da década de 40, séc. XX, foi sua empregada durante vários anos na casa que existe frente à entrada da estrada para a Veiga.
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