Ao pesquisar qualquer coisa sobre as «Meninas Mascarenhas», encontramos um interessante blogue da EB1 de Vilar de Besteiros que no post anterior identificamos e aqui repetimos: http://www.eb1-vilar-besteiros-tondela.rcts.pt/index.htm
Solar de Besteiros em obras de restauro
Neste blogue dos pequeninos daquela escola, está uma pequena história que se relaciona com os factos da Quinta da Aguieira e com as Meninas Mascarenhas.
Trata-se do solar. Este edifício, já bastante degradado, terá sido alienado para recuperação. E parece que é isso que aconteceu, pois na foto acima, vemos o edifício com os respectivos andaimes próprios de quem anda em trabalhos de construção civil.
Mas não é só isto. Dizem ali que o solar foi construído em 1785.
Melhor que umas resumidas palavraas, é dizer o que ali escreveram na escola:
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Ao Tom d’ela (repare-se no som produzido quando se pronunciam estas palavras, digo eu), de uma decidida e possante mulher que soprava uma tuba ou corneta, apareciam os homens de Besteiros a defender as suas terras dos invasores romanos ou Mouros.
E Besteiros, porque, segundo rezam as lendas, os habitantes deste vale, expulsavam os Mouros com uma Besta, arma característica dos séculos X e XI.
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No largo da aldeia, existe um Solar, ligado à ilustre família Calheiros.
Construído em 1785, sofreu profundos golpes, que não lhe retiram de modo algum a grandeza.
Foi recentemente vendido para restauro.
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Face a esta última transcrição, o nome de Calheiros lembrou-nos alguma coisa sobre a história de «As Meninas Mascarenhas». E claro, lá encontramos, no final do livro, uma perfeita e completa genealogia familiar, que o Rev. Pe. António Ferreira Tavares ali deixou.
Confirma-se portanto que esta ilustre família Calheiros terá uma das suas origens em Manuel José Calheiros de Araújo Bezerra, Desembargador dos Agravos da Relação do Porto, pai de António Calheiros Pita de Noronhaa e Menezes, que casou em 24 de Outubro de 1855 com a D. Casimira.
Isto é apenas uma curiosidade histórica que deixamos a quem interessar.
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