Os Cidadãos da Fundação
Voltando à “Acta das deliberações da Comissão Organizadora da Casa do Povo da freguesia de Valongo do Vouga”, datada de 15 de Fevereiro de 1942, que marcou, como no dizia em post anterior, a fundação desta Instituição, terminava na altura a transcrição desta acta com frase «se reuniram os cidadãos…» e deixava as reticências como indicador que a frase continuava.
E a sua continuação era para dizer quais eram os cidadãos presentes nesta reunião, feita por convite de Sousa Baptista, com vista à legalização da existência da Casa do Povo.
Penso ser coerente e respeitável deixar expressos os seus nomes, pois se aceitaram o convite, se estiveram presentes, se participaram nos trabalhos, o que é certo é que a Instituição também não podia “nascer” sem eles, apesar do grande obreiro ter sido Sousa Baptista, como os próprios reconhecem através do conteúdo da referida acta e que a seguir se transcreve. E os referidos nomes são os seguintes:
António Pereira Vidal, Manuel Gomes Correia Sereno, Joaquim Soares de Sousa Baptista, António Soares de Sousa Baptista, Dr. Eduardo da Silva Bastos, José Pereira Simões, Alberto António Henriques, Alberto Duarte Sucena, José Duarte Martins, Manuel Tavares Corga, Ernesto Gomes da Silva, António Marques da Silva Paula, José Correia de Bastos, Abílio Simões Gomes, José Henriques da Silva, José dos Santos Guarino, Abílio da Fonseca Morais, Artur Martins Pereira, Urbano Valente, como representante da Sociedade Agrícola de Aguieira, Álvaro de Oliveira Bastos, Joaquim Duarte, Joaquim da Silva, António Nunes de Melo e João Baptista Fernandes Vidal.Isto para concluir também que além do seu impulsionador mais preponderante, estes também foram fundadores da Casa do Povo de Valongo do Vouga.
Esta reunião tinha por objectivo «proceder à classificação dos sócios inscritos e estabelecimento das respectivas cotas. O patrono desta Casa do Povo (aqui está o reconhecimento dado, que acima me refiro) referido senhor Joaquim Soares de Sousa Baptista, depois de ter exposto os fins desta reunião e a grande vantagem das instituições das Casas do Povo, propôs para presidente desta sessão o senhor António Pereira Vidal, por ser o maior contribuinte, para vice-presidente o senhor Manuel Gomes Correia Sereno e para secretário João Baptista Fernandes Vidal, o que foi aprovado por unanimidade, tomando estes a seguir os seus lugares, sendo aberta a sessão e dando-se logo início aos trabalhos.»Esta a transcrição de uma parte da acta. De qualquer forma, ressalta de imediato que as coisas deviam funcionar como mandam as regras. Por outro lado, o modo de funcionamento e do convite feito a pessoas, à frente de uma assembleia, era sinal que ainda não haviam estatutos ou outro regulamento legal que lhe desse cobertura.
Vamos dando conta do conteúdo da acta para se poder avaliar, em pormenor, como foram as coisas da Casa do Povo, principalmente na sua fundação.
Por isso, fica para próximo capítulo mais algum conteúdo daquela acta.
Fico à sua espera para me acompanhar na memória desta história da freguesia…
E a sua continuação era para dizer quais eram os cidadãos presentes nesta reunião, feita por convite de Sousa Baptista, com vista à legalização da existência da Casa do Povo.
Penso ser coerente e respeitável deixar expressos os seus nomes, pois se aceitaram o convite, se estiveram presentes, se participaram nos trabalhos, o que é certo é que a Instituição também não podia “nascer” sem eles, apesar do grande obreiro ter sido Sousa Baptista, como os próprios reconhecem através do conteúdo da referida acta e que a seguir se transcreve. E os referidos nomes são os seguintes:
António Pereira Vidal, Manuel Gomes Correia Sereno, Joaquim Soares de Sousa Baptista, António Soares de Sousa Baptista, Dr. Eduardo da Silva Bastos, José Pereira Simões, Alberto António Henriques, Alberto Duarte Sucena, José Duarte Martins, Manuel Tavares Corga, Ernesto Gomes da Silva, António Marques da Silva Paula, José Correia de Bastos, Abílio Simões Gomes, José Henriques da Silva, José dos Santos Guarino, Abílio da Fonseca Morais, Artur Martins Pereira, Urbano Valente, como representante da Sociedade Agrícola de Aguieira, Álvaro de Oliveira Bastos, Joaquim Duarte, Joaquim da Silva, António Nunes de Melo e João Baptista Fernandes Vidal.Isto para concluir também que além do seu impulsionador mais preponderante, estes também foram fundadores da Casa do Povo de Valongo do Vouga.
Esta reunião tinha por objectivo «proceder à classificação dos sócios inscritos e estabelecimento das respectivas cotas. O patrono desta Casa do Povo (aqui está o reconhecimento dado, que acima me refiro) referido senhor Joaquim Soares de Sousa Baptista, depois de ter exposto os fins desta reunião e a grande vantagem das instituições das Casas do Povo, propôs para presidente desta sessão o senhor António Pereira Vidal, por ser o maior contribuinte, para vice-presidente o senhor Manuel Gomes Correia Sereno e para secretário João Baptista Fernandes Vidal, o que foi aprovado por unanimidade, tomando estes a seguir os seus lugares, sendo aberta a sessão e dando-se logo início aos trabalhos.»Esta a transcrição de uma parte da acta. De qualquer forma, ressalta de imediato que as coisas deviam funcionar como mandam as regras. Por outro lado, o modo de funcionamento e do convite feito a pessoas, à frente de uma assembleia, era sinal que ainda não haviam estatutos ou outro regulamento legal que lhe desse cobertura.
Vamos dando conta do conteúdo da acta para se poder avaliar, em pormenor, como foram as coisas da Casa do Povo, principalmente na sua fundação.
Por isso, fica para próximo capítulo mais algum conteúdo daquela acta.
Fico à sua espera para me acompanhar na memória desta história da freguesia…
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