Estação Arqueológica do Cabeço do Vouga
- sítio da Mina -
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Guia da estação e do Visitante
Em resultado da edição deste guia, pela Câmara Municipal de Águeda, continuamos a transcrever o que diz respeito a este capítulo que foi titulado de:
Uma economia e uma sociedade à escala do Império
«No Cabeço da Mina, as expressões da romanização não se reduzem à monumentabilidade das suas arquitecturas, mas também aos fragmentos de itens arqueológicos que, desde longa data, chamaram a curiosidade de quantos por ali passaram e que, de certo modo, estiveram na origem dos trabalhos pioneiros de 1941.
O mundo romano é, efectivamente, notório nos seus vestígios, dado que normalmente as suas diversificadas expressões assomam à superfície, por contraste directo com as culturas anteriores.
Daí que não se conheça sítio e/ou local romanizado em que vestígios arqueológicos, tais como tegulae e imbrices, entre outros elementos da cultura romana, não dominem os espaços "abertos".
Tais itens são, porém, apenas uma pequena parcela, que não a mais significativa da economia e da sociedade romana, dado que todo um conjunto de itens ergológicos de finalidades diversas são característicos de uma sociedade tão complexa como a romana, com a sua rede de relações a longa distância.
No Cabeço do Vouga, sítio da Mina, toda a parafernália de objectos de uso doméstico e/ou quotidiano, de fabrico local e/ou regional e de importação estão exaustivamente documentados.
Começando pelos edifícios, assiste-se à aplicação paulatina de telha de barro - tegulae e imbrices - nas coberturas, substituindo a tradicional cobertura de ramagens e/ou colmo, mais susceptíveis de fogos e incêndios; nos pavimentos começa a generalizar-se o uso do ladrilho de barro ou later, substituindo o chão de terra batida ou pisoada.
Uma economia e uma sociedade à escala do Império
«No Cabeço da Mina, as expressões da romanização não se reduzem à monumentabilidade das suas arquitecturas, mas também aos fragmentos de itens arqueológicos que, desde longa data, chamaram a curiosidade de quantos por ali passaram e que, de certo modo, estiveram na origem dos trabalhos pioneiros de 1941.
O mundo romano é, efectivamente, notório nos seus vestígios, dado que normalmente as suas diversificadas expressões assomam à superfície, por contraste directo com as culturas anteriores.
Daí que não se conheça sítio e/ou local romanizado em que vestígios arqueológicos, tais como tegulae e imbrices, entre outros elementos da cultura romana, não dominem os espaços "abertos".
Tais itens são, porém, apenas uma pequena parcela, que não a mais significativa da economia e da sociedade romana, dado que todo um conjunto de itens ergológicos de finalidades diversas são característicos de uma sociedade tão complexa como a romana, com a sua rede de relações a longa distância.
No Cabeço do Vouga, sítio da Mina, toda a parafernália de objectos de uso doméstico e/ou quotidiano, de fabrico local e/ou regional e de importação estão exaustivamente documentados.
Começando pelos edifícios, assiste-se à aplicação paulatina de telha de barro - tegulae e imbrices - nas coberturas, substituindo a tradicional cobertura de ramagens e/ou colmo, mais susceptíveis de fogos e incêndios; nos pavimentos começa a generalizar-se o uso do ladrilho de barro ou later, substituindo o chão de terra batida ou pisoada.
A olaria de uso doméstico é não só enriquecida com todo um conjunto de novas formas e concomitantes funções, além de que o torno do oleiro passa a ser introduzido, pelo menos na sua versão não lenta, o que permite uma maior rapidez de fabrico de vasilhame cerâmico mas, também, uma qualidade mais acentuada das peças.»
(Continua)
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