António das Neves Martins de Barros
Dois artistas; o Sr. Barros, à esquerda, com o Pedro. Ao lado os artigos expostos pelo sr. Barros
O Sr. Barros, como era mais conhecido na freguesia, volta a ser focado, em face da sugestão e da ajuda, com as fotos, que me "emprestou" o meu amigo Filipe, responsável pelo blogue «valongodovouga blogs sapo pt».
Por outro lado, a intervenção do Filipe fez-me suscitar que, de certo modo, se justifica trazer para a história desta freguesia outras pessoas que se distinguiram em outras actividades. Mas agora tratamos de dar a conhecer um pouco da figura de António Barros.
Por outro lado, a intervenção do Filipe fez-me suscitar que, de certo modo, se justifica trazer para a história desta freguesia outras pessoas que se distinguiram em outras actividades. Mas agora tratamos de dar a conhecer um pouco da figura de António Barros.
Sempre viveu na Carvalhosa, e foi um artista, como o atesta a sua participação numa iniciativa levada a efeito há vários anos pela Casa do Povo de Valongo do Vouga, denominada «Artistas da nossa terra» e outras obras que deixou e em que colaborou. Nomeadamente e se não me engano, na elaboração e pinturas dos cenários da «Revista Valongo à Vista».
Conheci os atributos do sr. Barros, ainda ele trabalhava numa cerâmica artística, no lugar de S. Pedro, arredores de Águeda, na qual fez, em barro, pelas suas mãos um círculo com cortes, semi-circulares, e no meio do qual desenhou o emblema do F.C. Porto. Penso que ainda anda por aí, metido nalguma gaveta, esse emblema de barro.
Depois disso, trabalhou durante muitos anos, numa empresa de Oliveira de Azemeis, mas creio que já como administrativo, para onde se deslocava de autocarro (quando havia autocarros a jeito!!!).
Conhecíamos ainda o sr. Barros, um homem dotado de grande personalidade, como outros que ainda vivem, com uma manifesta oposição política ao regime vigente, facto que lhe valeu alguns dissabores que a PIDE lhe provocou. Mas manteve-se sempre, durante a vida, fiel aos seus princípios.
Mas era solidário e amigo de ajudar e colaborar. O post anterior é prova de que, mesmo em relação à Igreja, na qual não se revia, ele dava sua colaboração sempre que para isso lhe fosse solicitado. É prova disso a referência que fiz aos casos do cabeçalho do jornal e da ilustração que deu ao livro de «As Meninas Mascarenhas».
Participou, como disse, na exposição de «Artistas da nossa terra», na Casa do Povo, como aqui ilustramos, junto de um outro mais jovem artista da nossa terra, Pedro Jorge Santos Fernandes, residente no Vale de Silvares.
Nesta exposição e com a ajuda do Filipe Nuno Valente e Santos de Gouveia Vidal, participaram ainda os seguintas «artistas» de Valongo do Vouga:
-Ana Paula Silva Domingues; Ana Teresa Arede Coelho; António Barros; António Duarte Pereira; António Manuel Duarte da Silva; António Pereira Arede; ATL Casa do Povo; Augusto José dos Santos Nogueira; Carolina Maria Corga Pereira; Centro de Dia da Casa do Povo; Edite Conceição Martins Marques Vidal; Escola EB2,3 de Valongo; Filipe Nuno Valente Santos Gouveia Vidal; José Nunes da Quinta; Júlia dos Santos Magalhães; Manuel Fernandes; Maria Clara Nunes Ferreira da Silva; Maria Conceição de Jesus Gomes; Nuno Filipe Oliveira Simões; Paula Cristina Corga Vidal Morais; Paulo Ferreira dos Santos; Pedro Jorge dos Santos Fernandes;
Fica este pequeno pedaço da nossa história recente, que mostrou algumas particularidades de conterrâneos nossos até aí, talvez, desconhecidas de muitos.
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