Sobre esta série, é preciso recordar duas coisas:
a) - Uma relaciona-se com o facto de ser possível esta série graças à colaboração do Filipe Vidal. E prometemos referenciar esta colaboração sempre que esta situação fosse aqui aflorada e registada.
b) - Disse ainda que iria apresentar a mesma série de forma seguida, até porque há pessoas das minhas considerações que estão atentas a estas postagens bloguistas.
A Rua da Ponte da Sardanita é aquela que vai da Póvoa do Espírito Santo, ali junto à Quinta da Póvoa, até Brunhido. E outra coisa não é mais conhecida que a ponte da Sardanita, junto à entrada deste lugar.
Esta foto espelha aquele local em tempos já muito recuados. Podemos confirmar esta suposição, através de vários pormenores da imagem e localizá-la mesmo nos princípios do século XX.
Por um lado o estado calamitoso da estrada, comparando-a com aquilo que é agora.
Depois, o muro de resguardo do rio Marnel, ao fundo do Ribeiro e que passa junto ao lugar.
Terceiro, uma pessoa, andrajosamente apresentado, de costas para a fotografia, apoiado num pau (bengala ou cajado), que retrata exactamente aquilo que conhecemos (e passamos, no aspecto andrajoso).
E, por fim, se se atentar bem na fotografia é ainda possível vislumbrar, do lado esquerdo da mesma a casa que lá está à entrada do lugar e que era a primeira junto à berma do mesmo lado.
Fica aqui mais uma recordação de um local de Valongo antigo, pobre e sem meios...
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