Confirmando as curiosidades que algumas fotografias nos demonstram e que o Filipe Vidal nos cedeu, a de hoje é, na realidade, uma consagração à salutar convivência de tempos de antanho.
Por isso, embora nada exista que nos confirme que isto se chamava «Rambóia», é para nós, no bom sentido, uma demonstração de camaradagem, de respeito e de folia, face à confiança reinante entre todos os protagonistas da referida fotografia.
Onde ocorreu esta «ramboiada», não sabemos, nem outra identificação existe na fotografia.
O que existe é a identificação e os instrumentos dos intervenientes que, certamente, em algum momento de «intervalo» das suas actividades venatórias, os mesmos terão praticado a proporcionar outro tipo de distracção e de convivência, através dos referidos instrumentos.
O curioso é que a fotografia tem por trás esta inscrição manuscrita:
- Dr. Mário Pinho - pífaro
- António Xavier - caixa
- Pisco - harmónio
- Rachinhas - corneta
São quatro com instrumentos e, por estes, as pessoas são perfeitamente identificáveis. Todos estão ataviados com o material de caça, não faltando, até, para completar o cenário, não só os pinheiros e mato, como também, e principalmente, os cães.
Há um quinto elemento, que, não tendo instrumento, não é identificado. O que é pena...
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