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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Os Senhores do Marnel - 1

Em Carvalhal da Portela
 
 

A história faz crer ser este o local da taberna
Aquele é mesmo o título de um livro. O seu autor é Vaz Ferreira (Dr. Henrique Vaz de Andrade de Basto Ferreira), que terá residido por Santa Maria da Feira, foi director da «Gazeta Feirense» e  a ilustração aqui apresentada é a reprodução de um quadro a óleo da autoria de Pedro Salgado, existente no Museu-Biblioteca da Feira. Estas notas e a reprodução é do site AVEIRO E O SEU DISTRITO - Galerias de Figuras.
 
Já tivémos, em tempos um pouco mais afastados, oportunidade de ter lido os Senhores do Marnel. E dele já aqui fizémos referência. É bastante interessante, com um enredo ficcionado, mas com bastantes episódios e notas históricas no que à região diz respeito, envolvendo o Marnel, como o título indicia, e ainda Lamas do Vouga, Cabeço de Vouga, Carvalhal da Portela, Jafafe, Segadães e não sei se mais algum. E também Brunhido e o seu bacalhau...
 
Vaz Ferreira
A descrição de algumas dessas romanceadas descrições fazem crer que o cruzamento da estrada de Vouga-Carvalhal-Macinhata-Valongo, precisamente na encruzilhada destas, naquele lugar de Carvalhal da Portela, foram citadas com histórias interessantes, pois na referida encruzilhada e no evoluir do romance, havia ali uma tasca, fundada por um alentejano que aqui veio parar por causa do seu negócio com o vinho. Refere deste modo a história, apenas numa pequena parte, porque o restante vamos deixá-lo para depois.
 
Manuel António Lopes, que assim se chamava o taberneiro pai da Ritinha não nascera naqueles sítios, viera de longe, lá do Alentejo, de uma terra que ele gabava sempre ao compará-la com a Bairrada e com todo o distrito de Aveiro, como punha em paralelo o Vouga com outro mais afamado rio, o Tejo que corria perto dos campos da sua Niza.

(Continua, porque ficando só por aqui retirava-lhe o sumo da história)
 

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