Em Valongo do Vouga - ano de 1929
Há-de chegar um dia que todos passam frente a esta porta, ou entram por ela |
Os movimentos demográficos variam de acordo com vários factores, que não vamos dissecar, agora, pois a curiosidade que pretendemos apresentar é outra, embora intimamente ligada a este fenómeno sociológico. Deixemos para uma próxima oportunidade esta parte.
O que importa dar a conhecer era o que se passava, nesta matéria, no princípio do século XX, concretamente no ano de 1929.
Ocupava-se destas coisas António Rosa da Silva Magalhães, pessoa com quem contactávamos frequentemente, pois era sempre curioso ouvi-lo, como ele gostava de ouvir os outros.
Disse (escreveu) então, em 11 de Janeiro de 1930, que passava a dar balanço do rodar da humanidade em 1929, cá na freguesia: casamentos, 20: mortos, 36: nascimentos (baptizados) 75. E acrescentava esta frase pitoresca: «Enquanto que assim fôr, escuzam de recear que do mundo se extinga a humanidade!» (Respeitada a ortografia da época).
Claro que estes números, na época, constituem alguma curiosidade, se comparados com os de agora. Atente-se, pelo menos, em dois, que constituem o pilar principal para o equilíbrio humano, em 1929: mortos 36. E agora, em poucos meses se atinge este número. Antigamente, como se sabe, era pelos baptizados que se verificava o outro equilibrio demográfico, pois em 1929, 75 baptizados (nascimentos), era obra, pois constituía mais do dobro dos óbitos verificados.
Claro que estes números, na época, constituem alguma curiosidade, se comparados com os de agora. Atente-se, pelo menos, em dois, que constituem o pilar principal para o equilíbrio humano, em 1929: mortos 36. E agora, em poucos meses se atinge este número. Antigamente, como se sabe, era pelos baptizados que se verificava o outro equilibrio demográfico, pois em 1929, 75 baptizados (nascimentos), era obra, pois constituía mais do dobro dos óbitos verificados.
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