Antigamente era um meio eficaz de se obter água, fosse de um poço, fosse de um ribeiro que lhe passava ao lado.
Na freguesia de Valongo do Vouga, chegou a ser um equipamento bastante usado e que proliferava, com certa abundância, em determinados locais e propriedades.
Dos que restaram ficaram poucos e, desses, alguns ainda os conseguimos registar em fotografia. É o caso do que a imagem reproduz. Já não fomos a tempo de registar outros que por cá havia. Mas penso que há pessoas com imagens antigas desses famosos cata-ventos.
Um dos últimos a «morrer» era o que estava em pleno coração de Aguieira, mesmo encostado ao Largo de S. Miguel e que era propriedade de Carlos Pinho, cujo falecimento ocorreu ainda há poucos anos. Este, quando o vento lhe dava, era vê-lo a arrancar a água do ribeiro que passa ao lado.
A lei enexorável dos tempos encarregou-se de o fazer desaparecer. Já não resta, sequer, o já velhinho, que a fotografia registou para a imortalidade e para a memória.
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