É um pouco forte o título que dei a este caso. Mas na realidade, os limites das freguesias, são as suas fronteiras. E disso ninguém duvida.
É que a Junta de Freguesia denuncia essa situação na sua acta de 24 de Maio de 1914. E sem mais comentários, aqui vai o seu conteúdo àcerca dos baldios e limites com a freguesia de Macinhata.
Apeadeiro de Carvalhal da Portela e, parado, o comboio do Vale do Vouga
«Não se tendo podido chegar a um acordo comum para a divisão dos baldios entre esta freguesia e a de Macinhata, na reunião que para isso tiveram, em dezassete deste mês, foi deliberado oficiar-lhe de novo pedindo uma conferência com esta em Carvalhal da Portela, para a qual deverão também ser convocados os homens mais antigos das duas freguesias e outras pessoas idóneas para ver se se chega a acordo.»
Duma coisa ficamos cientes. Carvalhal da Portela era a aldeia mais importante na Idade Média e passou a sê-lo também na Idade Contemporânea. Está na fronteira e como tal seria a sede das Conferências (inter) Nacionais cá do burgo. Ou seja, entroncamento de portas e portagens. Por isso, leva mais uma fotografia...
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