Isto não é para dizer que não tenho mais nada para dizer... que raio de português inventei... percebem, não percebem? Mas as actividades extracurriculares que arranjei, fazem com que me sinta, cada vez mais, com menos tempo para andar por aqui. Percebem, não percebem?
Entre essas actividades, regorgitam por aí algumas azáfamas resultantes das vindimas. E lá ando eu...
Pode haver muitas necessidades de dar atenção a outras culturas. Mas a cultura do vinho, essa não falta, bem como as actividades subjacentes para que seja obtido o produto final, são uma constante azáfama de muita gente. Também tocou o meu telélé para que me envolvesse nesse trabalho. E não faz mal nenhum. Há, nestas actividades, como é tradição em muitas regiões do país, uma alegria e divertimento. O trabalho faz-se, e não custa nada... quase...
Na freguesia, a propósito, temos por esses campos fora, área e motivos mais que suficientes para que as culturas não sejam diversificadas, um pouco à vontade de cada um, mas um pequeno estudo dos solos poderia orientar os proprietários para um emparcelamento das suas propriedades e dar-lhes aquilo que podem produzir, todos juntos.
Que raio de coisa é esta? Onde é que eu já ouvi isto?
Foi tempo, agora histórico, que as culturas eram quase todas uniformes nas respectivas propriedades.
Até Sousa Baptista, com a sua visão futurista, fazia cursos de adaptação às plantações de cereais, fazendo experiências nas suas propriedades e depois aconselhava os agricultores (chamava-lhe lavradores) a optarem, segundo as características dos seus terrenos, por este ou aquele tipo de semente. Chegou até a dar a semente.
Era o que os campos de Valongo necessitavam... sim... mesmo agora!
O que rendem essas propriedades aos seus donos?
Só uma coisa: rendem a contribuição que todos os anos lhes é exigida!!!
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