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terça-feira, 23 de junho de 2009

Coisas da Guiné - 3

Uma festa encontrar conterrâneos!!!

Da minha estadia na Guiné, vou falar de conterrâneos.
Pelo menos, anteriormente, citei dois que, não tendo estado comigo, porque foram mobilizados muito tempo depois, têm a particularidade e coincidência de terem estado no mesmo local onde "estacionei" durante dezasseis meses! O Manuel e o Armando, repito. Pelo menos naquele tempo, parecia-me que era fácil encontrarmos alguém conhecido ou, pelo menos, saber onde estavam, nestas coisas da guerra colonial.

Um deles, meu companheiro da adolescência e juventude, (aqui na foto ao lado) chama-se Fernando Gomes de Oliveira, durante vários anos residente em Arrancada e mais tarde casado, "emigrou" para perto, só até Recardães, onde ainda se encontra.
Este meu amigo (porque posso e devo dizer assim), encontrei-o no Quartel General, em Bissau, sendo a sua especialidade radiomontador.
Claro que não é necessário descrever a satisfação, regozijo e alegria de o ter encontrado e de termos estado juntos.

Para que esta história não se torne enfadonha e longa, passo a citar mais dois nomes e que são os seguintes:

Trata-se de António Gomes da Silva, natural de Arrancada, filho do Sr. Anarolindo da Silva, que foi muitos anos o sacristão da capela de Nª Sª da Conceição, naquele lugar, hoje residente na Alagoa, junto à passagem de nível. Também não "emigrou" para longe.
O António desempenhou funções de responsável pelo refeitório dos doentes no Hospital Militar de Bissau, onde, logicamente, sempre esteve.
Outro, o Augusto Domingues da Silva, reside actualmente no Casaínho de Cima, na Rua do Guimarães, nº 155, era de Casal de Álvaro, foi meu companheiro de trabalho na fábrica de ferragens Amaro, Lª, exímio músico da Banda de Casal de Álvaro e, creio que, actualmente, na Banda 12 de Abril de Travassô.
O Augusto era companheiro do António, curiosamente também no Hospital Militar de Bissau, e desempenhava funções de uma especialidade de saúde e, naquele Hospital, era um dos assistentes (ou ajudante) da sala de cirurgia.

A comprovar o que se relata por aqui, ficam apenas duas fotos com os protagonistas, como acima referi.
Não se torna necessário enaltecer e dar a conhecer que quando nos deslocávamos a Bissau, a nossa estadia era passada e feita no Hospital, e, nele, passei trinta dias de férias à borla, pois não tinha meios para vir numa deslocação a Portugal, nos meios normais.
Ainda tentei uma deslocação à «boleia» num dos aviões da força aérea. Mas os pedidos e as "cunhas" no Quartel General eram de tal ordem, que só por mero acaso conseguiria, apesar de ter mencionado, após publicação, um louvor com que fui distinguido, na respectiva Ordem de Serviço da Unidade, do Batalhão a que pertencíamos e da Unidade Mobilizadora em Portugal. Mas nem isso influenciou nada, além da minha própria "cunha" junto do oficial de operações do meu Batalhão Operacional.

Já lá vão, e há muito tempo, estas coisas da Guiné!!!

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