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terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Junta de Freguesia na história - 103

A sede da Junta
Substituído o Escrivão e o Zelador
 
Por trás, do lado direito desta foto, era a sede da Junta de
Freguesia citada no texto, na conhecida Casa da Fábrica.
Saímos um pouco da cronologia de datas para recordar uma história de 1942, que é feita pelo conteúdo da acta de 12 de Abril deste ano.
Começamos por saber que nesta data a Junta ainda não possuía uma sede, o que veio a acontecer mais tarde, como aqui já destacamos. As reuniões realizavam-se na casa do adro de Valongo, mas chamando-lhe «sede da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, concelho de Águeda.»
Por esta acta sabe-se que quem realizava o trabalho administrativo da Junta de Freguesia, e naquele tempo designado por Escrivão, era Joaquim Ferreira Rachinhas, que morou em Carvalhal da Portela e sobejamente conhecido.
Não sei lá porquê, mas a acta apenas menciona que «por motivos dos seus afazeres particulares, pediu a demissão do cargo de escrivão desta Junta o cidadão Joaquim Ferreira Rachinhas, o que lhe foi concedido ficando a despachar o expediente até à próxima sessão da Junta, data em que será substituído.»
A Junta era constituída por João Martins Pereira, presidente, Ernesto Gomes da Silva, secretário e Abílio Simões Gomes, tesoureiro.
Quanto ao substituto, dedicaremos proximamente um espaço porque constitui um facto histórico, atendendo ao tempo político que se vivia.
No que ao Zelador diz respeito, transcreve-se na íntegra:
 
«Zelador Paroquial. Em virtude de não corresponder aos fins para que foi nomeado, foi exonerado de Zelador da Junta o cidadão Francisco de Magalhães, do lugar de Brunhido, e nomeado para o referido lugar de Zelador paroquial, o cidadão José Gomes da Silva, do mesmo lugar de Brunhido.»
 
Actualmente, mesmo nestas funções, a terminologia e a linguagem seria outra...

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