Acabada de nascer, passava por algumas tribulações a prestigiada Instituição de beneficência, que Souza Baptista sonhou para, organizadamente, minimizar algumas carências das populações dos vários lugares da freguesia de Valongo, que então se faziam sentir, tal como hoje.
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Símbolo de uma das actividades da Casa do Povo, destacado do painel principal onde estão sinalizadas. |
É que em 28 de Abril de 1946 realiza-se uma Assembleia Geral, pela demissão colectiva dos vogais da direcção que a compunham, José Henriques da Silva e Eduardo Vasconcelos Soares. O prof. João Baptista Fernandes Vidal, que era o presidente da direcção, não se terá demitido, porque apenas são referidos aqueles.
A nova direcção a eleger completaria apenas o triénio em curso e o plenário terá sido muito participado, pois estiveram presentes 86 sócios efectivos.
Mais tarde, verifica-se que os candidatos apresentaram-se com alguma força, distribuídos por duas listas concorrentes, a que foram dados os nºs. 1 e 2.
A lista nº 1, era constituída por Manuel Henriques Nogueira, António dos Santos Duarte (que foi secretário) e Gabriel Francisco Corga (para tesoureiro).
A lista nº 2, era composta por Elói Pereira Simões, António dos Santos Duarte e Joaquim Tavares Ferreira.
Uma curiosidade: António dos Santos Duarte (António do Ribeiro, de Brunhido), fazia parte das duas listas concorrentes.
Foram escrutinadores Jaime Rodrigues Branco e Joaquim Coutinho. A lista nº 1 obteve 66 votos e a lista nº 2 ficou-se pelos 20 votos. Repare-se que a soma corresponde ao número de presenças acima referido. Se a lista nº 1 foi a vencedora das disputadas eleições, o prof. Vidal ter-se-á desligado das funções de presidente da direcção.
É a primeira vez que surge uma acta de tomada de posse, que se verificou 30 de Junho de 1946, sendo a Mesa da Assembleia Geral constituída por Joaquim Soares de Souza Baptista, presidente, António Pereira Vidal e António Marques da Silva Paula, vogais.
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