O "referêndum"
Esta a capela de Nossa Senhora da Conceição no seu primitivo local. Sentido poente-nascente. |
Atrás deixamos uma informação sobre a realização de um referendo, que na acta está escrito «referendum», com algumas dúvidas no que consistia este acto, naquele tempo.
Na acta da sessão de 8 de Outubro de 1916, existe uma referência a este referendo, cujo conteúdo é deste teor:
«Tendo o acto do "referendum" convocado por deliberação da sessão anterior e realizado no primeiro [domingo] deste mês, aprovado por unanimidade de votos, a compra dos direitos que a Câmaras Municipal deste concelho possa ter aos terrenos baldios e de logradouro comum desta freguesia, foi resolvido autorizar o presidente a representar esta Junta em todos os actos concernentes à dita compra, devendo no requerimento de petição da mesma ser oferecida a quantia de duzentos escudos por aqueles direitos.»
O actual largo, do lado esquerdo, onde a capela esteve situada. Imagem obtida através da Google. Sentido nascente-poente. |
Como já foi dito, a escritura da compra dos baldios à Câmara Municipal foi outorgada no ano de 1917. Era presidente da junta o prof. João Baptista Fernandes Vidal. Em 8 de Outubro de 1916, o presidente era Álvaro de Oliveira Bastos, de Arrancada, acolitado pelos vogais Albano Ferreira da Costa e António Gomes de Oliveira.
Vamos acompanhando o evoluir desta situação, pelas actas seguintes, cujo conteúdo esperamos poder apresentar.
Quanto ao referendo, parece que, pela redacção da acta, foi realizado entre todos os presentes em 8 de Outubro de 1916. Parece estranho, mas era democrático consultar as pessoas da freguesia em actos de certa transcendência e de interesse local.
Nota: As fotos nada têm a ver com a situação antes descrita. Mas achamos curioso postar ambas as situações, para apreciação e comparação das duas imagens.
Nota: As fotos nada têm a ver com a situação antes descrita. Mas achamos curioso postar ambas as situações, para apreciação e comparação das duas imagens.
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