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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Gente destas Terras - 47

Souza Baptista
Em 1929 inicia colaboração na Soberania do Povo

O semanário mais antigo do país, Soberania do Povo, publicava-se aos sábados e era constituído, de acordo com as possibilidades técnicas (e económicas) da época, por duas páginas, passando depois de alguns anos a quatro páginas, evoluindo até ao número de páginas que conhecemos actualmente.

Fonte: Soberania do Povo de 6/7/1929.














Um factor que sempre nos causou certa curiosidade, foi o de poder saber quando é que Souza Baptista iniciou a sua colaboração na imprensa, particularmente neste jornal, como é público. Em 1927 regressou do Brasil, com 53 anos, idade esta que, por lapso, não está correctamente indicada no Jornal Valongo do Vouga, de Junho de 1992, quando reportou as comemorações dos 50º aniversário da fundação da Casa do Povo de Valongo do Vouga.
Pormenorizando:
Nasceu em 1874, do que, parece, não restam dúvidas, tanto mais que há documentos. Escreveu-se que regressou definitivamente do Brasil em 1927. Fazendo as contas, a diferença é de 53 anos que corresponderia, mais ano, menos ano, à sua idade. Faleceu em 28 de Outubro de 1963, com 89 anos completos. Neste dia, de 2013, dedicamos um post a lembrar os 50 anos do seu falecimento, que aqui pode recordar :https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=863622795153613159#editor/target=post;postID=9028367864325172789;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=17;src=link

Durante a sua estadia no Brasil terá vindo à sua terra de Arrancada algumas vezes. Uma delas foi confirmada e da mesma daremos conta em breve.
Porém, o motivo deste é apenas desvendar que a sua colaboração na Soberania do Povo se deu, conforme digitalização aqui mencionada, a partir do número de 6 de Julho de 1929.
O comprovante é este. E alguns artigos iremos aqui também inserir.
Este novo colaborador que a Soberania do Povo anunciava, era identificado pelas letras J. B. Eram as iniciais de Joaquim e Baptista. O seu conteúdo não deixa dúvidas, pois os temas eram aqueles por que manifestava grande paixão: a agricultura, por formação, destacando-se o trigo, principalmente, e o vinho. Chegando a fazer conferências formativas sobre esta actividade, como vamos ter oportunidade de constatar. E a redacção da sua apresentação deixa ver a personalidade que se encontrava debaixo daquele pseudónimo.
Que pode aproveitar a alguém que dele tenha necessidade, pois, parece, que lhe será dedicada adequada biografia, quando a Casa do Povo completar 75 anos de existência, comemorando, assim, as suas bodas de diamante. É aquilo que facilmente se pode admitir. Porque constitui a mais antiga Instituição da freguesia, fundada - e em alguns casos e situações - custeando, a maioria das vezes, o que necessário fosse para que não definhasse à nascença. E assim foi até hoje.

1 comentário:

Isamar disse...

É bom aprender a história da nossa freguesia, ensinada de uma maneira tão "verdadeira".
Beijinhos,
Isabel

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