Assim, seguidinhas, aqui vai a segunda crónica de Adolfo Portela, que tinha prometido no post anterior. A terceira crónica deste conjunto fúnebre, está já a seguir em cima.
Esta do sapateiro fúnebre, no seu livro «Águeda - Crónica, paisagens e tradições», é hilariante e do seguinte conteúdo original:
«Na segunda passagem figura um sapateiro de Águeda, o qual, tendo mandado construir o seu mausoléu de família no cemitério da vila, se vestiu de lavado em certo domingo, arranchou a família toda em ar de festa, e «foi deitar-se ao comprido no gavetão que reservava para o seu cadáver, distribuindo logo à mulher e seus filhos os lugares que lhes haviam de pertencer no mausoléu. A visita completou-se com um jantar de família no próprio sítio em que hão-de ter descanso eterno.»
Sem mais, nem menos... tal qual está escrito!
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