Deixámos antever que iríamos rebuscar o que foi escrito sobre o falecimento de Leandro Augusto Martins, pelo conteúdo do post datado de 27 de Novembro passado. Assim é.
Podemos registar, antes de mais, que pouco tempo usufruiu da sua nova mansão, que mandou construir na Quinta da Póvoa do Espírito Santo, inaugurada, como foi dito, em Setembro de 1925. Com efeito, não chegou a dois anos, que a vida lhe deu para poder ver e habitar um palácio que, para a época, foi qualquer coisa de inédito, extraordinário e faustoso, tendo em conta o meio em que estava inserido.
A data de nascimento deste Valonguense (Vascaíno do Rio de Janeiro, por adopção) necessita de ser confirmada, pois sempre apontámos para o dia 8 de Setembro de 1862, quando já encontrámos 7 de Setembro e, num caso sem importância, 9 de Setembro. Sem mais elementos, parece-nos ser a primeira a data correcta, embora a Soberania do Povo se encontre bem posicionada, historicamente, para que conhecesse e tivesse a certeza que foi o dia 8 de Setembro. Ao fundo deste, estão dois links que ajudam, em certa medida, a deslindar esta situação e que estão mais completos em relação à história ligada a Leandro Martins, enquanto emigrante no Brasil.
Mas a vida contrariou os planos de Leandro Martins. Como se diz num dos blogues indicados nos links, uma grave doença na garganta afectou este português radicado no Rio de Janeiro. Com as suas posses tentou uma cirurgia na Alemanha (cidade de Berlim), onde veio a falecer. Essa cirurgia, disseram-nos, tinha em vista colocar uma prótese de prata (ou platina?). A medicina, na época ainda não conhecia, admitimos, as doenças cancerosas, nomeadamente a tiróide.
Esta intervenção cirúrgica, na capital alemã (Berlim), ainda este país não tinha sido dividido, como se sabe, resultou, repetimos, na morte (um tanto prematura) de Leandro Martins.
A notícia correu célere, publicando a Soberania do Povo o funesto acontecimento no número datado de 30/7/1927, como aqui se deixa digitalizado. Existem duas origens que coincidem e confirmam a data do desenlace de Leandro Martins, que aconteceu a 27/7/1927.
O seu corpo foi trasladado de Berlim para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado.
O seu corpo foi trasladado de Berlim para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado.
A seguir: - A missa de 7º dia em Valongo e outros acontecimentos.
Ver:
http://www.agloriadovasco.blogspot.pt/2014/10/leandro-augusto-martins-o-presidente.html
http://paixaovascao.com.br/wiki/leandro_augusto_martins
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