Faleceu a Fátima
Era assim, com este título, que o jornal da paróquia «Valongo do Vouga» registava o inesperado acontecimento. Alguém escreveu com o seu punho e com o coração o que lhe ia na alma, quando o jornal de Julho-Agosto registava este acontecimento.
Faz hoje 19 anos que «fugiu» do nosso convívio esta jovem. Foi no dia 23 de Junho de 1992 quando a notícia chegou de Coimbra.
Se faço este registo, aqui e agora, neste mesmo dia, no qual, coincidentemente, se celebra a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, mais vulgarmente designado por Dia do Corpo de Deus, é apenas para lembrar esta jovem, que acompanhei nas nossas actividades e com a qual descobri que tinha uma belíssima voz.
Além de melodiosa voz, a sua forma de estar, quando cantava, transmitia uma interpretação cheia de emoção, como que querendo dizer que estava a viver e a sentir a letra e a melodia do que cantava. Mas dizia sempre que não era capaz...
Consegui que num dia de comunhão solene ela cantasse, sozinha, vestida a rigor, em cima de um banco (porque ainda era de pequena estatura, comparada com a silhueta que depois lhe conhecemos), um cântico muito antigo: Vinde, vinde, criancinhas...
Mais poderia dizer, mas penso que é melhor resguardar, apesar do tempo decorrido, outras manifestações que são só nossas. Este registo especial, com a digitalização possível do jornal «Valongo do Vouga» da sua fotografia.
Tal como aconteceu a quem escreveu a referida notícia, também não quero deixar de registar aqui os versos do túmulo de D. Maria Mascarenhas Bandeira Teles Mancelos Pacheco (uma das Meninas Mascarenhas), que foram mandados gravar pelo Visconde de Aguieira, com que o Pároco terminou a sua homilia, e que dizem:
ANJO QUE A DEUS PERTENCIA
POUCO A TERRA HABITOU.
NO CÉU TINHA A PÁTRIA SUA,
PARA OS CÉUS ALFIM VOOU.
........
Tal como aconteceu a quem escreveu a referida notícia, também não quero deixar de registar aqui os versos do túmulo de D. Maria Mascarenhas Bandeira Teles Mancelos Pacheco (uma das Meninas Mascarenhas), que foram mandados gravar pelo Visconde de Aguieira, com que o Pároco terminou a sua homilia, e que dizem:
ANJO QUE A DEUS PERTENCIA
POUCO A TERRA HABITOU.
NO CÉU TINHA A PÁTRIA SUA,
PARA OS CÉUS ALFIM VOOU.
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Recordemos a figura, a simpatia da Fátima, filha de Rosindo dos Santos Maçarico Jorge e de sua esposa Natália da Fonseca Corga, residentes na Aldeia.
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