Há pouco mais de trinta anos que ali, para os lados do Sobreiro, se manifestavam intenções, reclamações e outras acções do género para poder ter uma escola primária (como se diz agora, EB1) a fim de as crianças, como acontecia connosco nos tempos de escola, até para Águeda o fazia, não se deslocassem a pé até Arrancada.
Estes pequenos factos, já históricos, fazem-nos meditar na evolução que se operou em tão pouco tempo. Também me parece que outros, em épocas mais recuadas, tenham feito o mesmo raciocínio. Mas existem factores que parecem ser de evidenciar.
Um deles, relacionado com a demografia e a natalidade.
Por força desta situação, a escola fechou portas.
Quando a educação é uma premência e uma urgência, constatamos que se fecham escolas, argumentando-se que o sistema deve ser mudado para bem da educação e da evolução (?). É natural que seja verdade... o futuro o dirá.
Mas a história que temos em mãos é a da escola do Sobreiro, lugar ali empoleirado acima da capela de Santo António. Claro que há outras que, na freguesia, desapareceram. Caso do lugar do Salgueiro, pelos mesmos motivos.
Em nome da evolução, agora há transportes para todas as crianças. Há refeições quentes e adequadas que são servidas sem que estas saiam da escola. Quantas vezes eu sentia fome, queria comer e não tinha. Mas, claro está, que estas coisas não podiam continuar como eu as senti e vivi. E com estas minhas queixinhas o que é que eu resolvo ou acrescento para ajudar a evolução?
Realmente a nostalgia é uma doença dos diabos...
Mas ainda bem que as coisas mudaram. Muitas contestações, mas mudaram!
Há ainda outros pormenores nesta história da escola do Sobreiro. Clique na imagem e tente ler. Porque foi retirado do jornal «Valongo do Vouga» de Julho de 1979. Há tão pouco tempo!!!!!
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