A electricidade na Freguesia
Este o local onde foi instalado o primeiro posto de transformação de energia eléctrica na freguesia de Valongo do Vouga |
Estarei a exagerar nestas afirmações, admitindo-se até que alguns pensarão que tais factos nem são, por aí além, qualquer coisa de espantoso. Para mim, são. Para os que não sabiam destes pequenos pormenores passados dentro de portas da sua freguesia, também devem ser.
Como chegou a electricidade à freguesia? É, de algum modo, bastante conhecida a história do início do abastecimento de energia eléctrica.
Hoje damos uma pequena amostra desse início. Tudo começou com Souza Baptista. E tudo começou, também, com a construção do primeiro posto de transformação de média para baixa tensão. Nos terrenos da Junta de Freguesia, na Póvoa, onde ainda hoje se encontra a primeira cabine onde foi instalado o posto de transformação, embora sofrendo algumas ampliações, adaptações e transformações.
Era dali que partiam as linhas (ainda de cobre) que abasteciam uma área bastante grande da freguesia. Hoje, essa energia está na freguesia (com excepção da parte serrana) com uma quantidade abastada de transformadores, para melhor abastecimento, distribuição e qualidade. Além de outros factores técnicos que evoluíram, mas dos quais nada percebemos.
A acta da sessão de 10 de Fevereiro de 1935, da Comissão Administrativa da Freguesia de Valongo do Vouga dizia isto:
«Mais deliberou esta Junta ceder o logradouro público junto à capela do Espírito Santo, na Póvoa, para ali ser edificada a cabine transformadora da energia eléctrica para a iluminação de algumas povoações desta freguesia, sem exigência por constituir um melhoramento de grande valor para esta freguesia, isto é, o terreno necessário apenas para a referida cabine da Companhia Hidro-Eléctrica Portuguesa do Lindoso.»
Foi assim que começou a história do abastecimento de energia. Havia considerações a fazer, sobre aquela redacção, mas fica para a próxima. Em conclusão, em 1935 ainda não havia electricidade na freguesia. Mas iniciavam-se as obras para que isso fosse a realidade que o progresso nos concedia no início do séc. XX.
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