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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nacos de história

Carvalhal da Portela

Aspecto parcial do lugar (nova-urbanização do lado sul, junto da estrada Valongo-Macinhata)

Já tinha lido que em tempos imemoriais as condições de vida das populações obrigavam à existência das estruturas então possíveis e, para o seu funcionamento, tal como hoje, existia a obrigatoriedade em pagar taxas, impostos ou, com outros nomes, o que designamos de forma corrente, como portagens.
Também já li que essas portagens existiam principalmente nas vias de comunicação fluvial, noutros casos até para atravessar pontes ou outros locais. Havia uma portagem para os barcos que subiam o rio Vouga e aportavam junto a esta localidade, na ponte que foi há vários anos substituída, por não comportar o tráfego e a segurança.
Quer dizer que as portagens que tanto nos incomodam na actualidade, já existiam há largas centenas de anos, ou mais. Não sei mais que isto.
Vem a propósito dizer que o meu livro de leitura actual é «A Vila de Valongo do Vouga» do meu conterrâneo e amigo António Martins Rachinhas, lançado em 17 de Julho passado.
Não venho fazer apreciações de índole literária ou histórica (esta a principal materia que ali está compilada), porque não tenho preparação para isso, mas apenas realçar um naco de história àcerca de algumas terras, enaltecendo, agora, o lugar de Carvalhal da Portela, porque, como vamos ver a seguir, terá sido um entreposto de certa importância, pelo que, a páginas 35, o referido autor diz assim no seu livro:

«Segundo é referido no livro "A Terra do Vouga nos Séculos IX a XIV", do Dr. Delfim Bismark Ferreira, no capítulo referente a Portos, Portelas e Portagens, havia em 1325 no lugar de Carvalhal da Portela, uma dessas instituições, que assumiam um destacado papel na referenciação dos mais importantes pontos de passagem, caminhos e estradas que cruzavam o território. Estes locais estavam em ligação com tráfego e comércio fluviais e com a cobrança de portagens.»

Esta era a antiga estrada, na altura sem pavimentação, que ligava ao lugar de Vouga e Macinhata

Envereda, depois, por uma referência à freguesia de Valongo do Vouga, que havemos também de trazer aqui, porquanto está exposta numa linguagem que, certamente, não deixa margem para dúvidas. Então, um dia destes, aqui voltaremos com a dita referência à freguesia de Valongo, passe a redundancia. É apenas a confirmação do que, por variadas razões e em diversos locais (às vezes por conveniência), se tem propalado por aí e em outros lados...
Mas é interessante e curioso!

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